Em
"Toda Vez Que Eu Me Apaixono", a escritora Lari Volf aborda as
diferentes possibilidades e intensidades das relações
Ágata
Mendonça é uma jovem determinada e cheia de sonhos, mas quando se trata do amor
o assunto é outro — ela acredita carregar uma maldição geracional. Isso porque
todo 1º de agosto as mulheres de sua família se apaixonam por alguém, que após
seis meses desaparece. Mas tudo muda quando a protagonista do romance Toda Vez Que Eu Me Apaixono conhece
Noah, que diferente dos outros não vai embora. Com medo do abandono, ela tenta
esconder os sentimentos que nutre por ele.
Marcada
pelas cicatrizes dos relacionamentos anteriores e receosa com a maldição que,
até então não havia se concretizado, Ágata entra em um bar, o “Lost Pub”, para
tentar esclarecer as ideias. Lá conhece Nelson, um barman e ex-psicólogo, que a
aconselha a seguir o próprio coração. Mas quando a jovem está prestes a se
declarar a Noah, algo inusitado acontece: um dos rapazes por quem já foi
apaixonada no passado ressurge, trazendo à tona sentimentos que estavam
adormecidos.
Nem todos os amores são feitos para se viver a
vida toda. Alguns duram horas, outros poucos
dias e, às vezes, temos o
privilégio de viver alguns meses. O que importa não é o tempo que dura, mas
o quanto se ama... Acredite em
mim, sentimentos grandes desse jeito nunca irão acabar. Eles podem ficar
adormecidos dentro do seu
coraçãozinho, mas quando é amor de verdade, o tempo e a distância são
meros detalhes... (Toda Vez Que Eu Me Apaixono,
p. 27)
Inspirada
pela poesia de Rupi Kaur e nas ficções de John Green, a escritora Lari Volf incorpora
nesta narrativa toques de humor, emoção e dilemas sobre amores que são
verdadeiros encontros de almas. Escritos em primeira pessoa, os 35 capítulos,
com subdivisões, permitem aos jovens leitores acompanharem diálogos e mensagens
trocadas pela protagonista. Um enredo leve e dinâmico, mas que também explora
as consequências de escolhas feitas – ou não – sob pressão familiar e social,
além da inevitabilidade dos recomeços, seja no amor, vida profissional ou nas
próprias relações parentais.
Toda Vez Que Eu Me Apaixono é um romance para todos
que já amaram ou buscam experienciar esse sentimento pelo menos uma vez na
vida. Para isto perpassa ainda por temas como o medo do abandono, a crença em
maldições, não-monogamia, “destino vs. livre-arbítrio”, e faz refletir sobre a
universalidade do amor, para além do clichê de “final feliz”.
FICHA TÉCNICA
Título: Toda Vez Que Eu Me
Apaixono
Subtítulo: Vivo
perigosamente dentro da minha zona de conforto
Autora: Lari
Volf
ISBN: 978-65-5872-866-5
Páginas: 370
Preço: R$
66,76
Onde comprar: Amazon e Clube de
autores
Sobre
a autora: Formada
em Pedagogia, Geografia e Marketing,
Larissa Volf Jacente atua como palestrante em eventos
literários, e promove o Curso de Escrita Criativa acompanhado do Concurso
“Poesia-me”. Agente Territorial de Cultura, pelo Ministério da Cultura, no
Paraná – estado de origem – ela também é membro titular e representante do
setor de literatura, do Conselho Municipal de Políticas Culturais (CMPC), além
de fazer parte da Associação Educacional, Cultural e Artística de Pitanga
(AECAPI).
Além
de Toda Vez Que Eu Me
Apaixono
(2024), Larissa também assina Prefiro
Viver Com a Dúvida (2023), livro de ficção, contado em versos
poéticos sobre uma garota que se apaixona pelo amigo, e busca indícios de que
ele corresponda aos sentimentos.
Instagram da autora: @larivolf
Site da autora:
https://sites.google.com/view/larivolf/
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