Com muitas opções no mercado, é importante
ficar atento às características do produto para fazer uma boa compra
Para
15 milhões de lares brasileiros, a parabólica é fonte de informação e
entretenimento, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Contínua (PNAD-TIC) de 2021. Para continuar com acesso à programação
televisiva, esse grupo precisa se atentar: em breve, a parabólica tradicional
vai deixar de funcionar, sendo necessária a substituição pela nova parabólica
digital. Nesse novo cenário, é importante saber como escolher o aparelho mais
adequado.
A
Siga Antenado, entidade responsável por apoiar a população durante a migração
do sinal de TV utilizado pelas parabólicas tradicionais (banda C) para o sinal
das parabólicas digitais (banda Ku), fornece o kit e a instalação da nova
parabólica digital gratuitamente para famílias inscritas em programas sociais
do governo federal (CadÚnico) e que têm uma parabólica tradicional instalada e
funcionando. Para o grupo que não se encaixa nos pré-requisitos e vai fazer a
troca por conta própria, é importante ficar atento às especificações para
escolher o modelo correto.
O
antenista João Carlos de Melo explica que, na hora da compra, é importante
solicitar a nova parabólica digital e confirmar se ela atua na banda Ku.
“Existem outras antenas digitais que não têm o mesmo alcance da parabólica. Por
isso, é importante dizer especificamente o que precisa. Outro detalhe é
confirmar se o equipamento é produzido com aço galvanizado, para não dar
ferrugem”, alerta o especialista.
Também
é necessário contratar uma mão de obra especializada para a instalação, pois a
qualidade da fixação e o apontamento da antena são determinantes para um bom
sinal.
Já
o tamanho, varia de acordo com a localização da residência. Quem vive em áreas
com chuvas densas durante todo o ano, como algumas regiões da Amazônia, precisa
de antenas maiores, com 90 cm de diâmetro, mas as de 60 cm atendem à maior
parte do país.
Quem
assiste à TV pela parabólica tradicional precisa substituir os equipamentos
pela nova parabólica digital, inclusive o receptor. Mas quem já assiste TV pelo
sinal digital terrestre (antena espinha de peixe), pela parabólica digital, por
streaming (internet) ou se é cliente de TV paga, não precisa fazer nada, pois
não sofrerá qualquer impacto pela mudança.
Vantagens
A
nova parabólica digital traz inúmeras vantagens em relação ao equipamento
tradicional. Trata-se de um produto mais moderno, com recursos semelhantes aos
da TV a cabo, como a possibilidade de conferir toda a programação diária do
canal pelo controle remoto. Também há uma melhoria considerável na qualidade do
som e da imagem e maior oferta de canais, com mais de 80 disponíveis. Outro
detalhe importante é que o sinal continua gratuito, como sempre foi.
De
acordo com Leandro Guerra, CEO da Siga Antenado, a redução do tamanho da antena
também é uma novidade. “A troca é necessária porque, em breve, as parabólicas
tradicionais deixarão de funcionar, isso significa que quem não fizer a substituição
pela nova parabólica digital, não conseguirá mais assistir à TV. Outro
problema que o modelo tradicional enfrentará é o risco de interferência no
sinal da TV quando a tecnologia 5G for ativada em sua cidade ou região. Como o
sinal do 5G é transmitido na mesma frequência da parabólica tradicional,
poderão ocorrer chuviscos, chiados, a imagem pode travar e até ser
interrompida.”
Famílias
de menor renda inscritas em Programas Sociais do Governo Federal e que tenham a
antena parabólica tradicional em pleno funcionamento, podem ter direito à
instalação gratuita do kit composto por nova parabólica digital, receptor,
controle remoto e todos os cabos. Para agendar, basta acessar o site
sigaantenado.com.br ou ligar para 0800 729 2404.
A
substituição é realizada pela Siga Antenado, Entidade Administradora da Faixa
criada por determinação da Anatel, formada pelas operadoras Claro, TIM e Vivo,
que foram as vencedoras dos blocos nacionais do leilão do 5G, com as licenças
da faixa 3,5 GHz.
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