Por Jéssica Costa, head de transformação
digital da AGR Consultores
Na
última segunda-feira teve início o Fórum Econômico Mundial em Davos, que teve a
missão de, após 2 anos não presenciais, reconectar executivos, lideranças do
terceiro setor e governantes de todo o mundo.
Considerando
o impacto e consequências da guerra, alta inflação e todo o ambiente
macroeconômico pós pandemia onde ainda pairam dúvidas, muitos executivos
apontaram para uma perspectiva de recuperação econômica mais lenta do que era
esperado.
Muitos
executivos estão não só preocupados, mas se preparando para uma retração
econômica.
Executivos
como Anthony Capuano, CEO da rede hoteleira Marriott International, veem a
recessão de forma inevitável: “O
coro de vozes que dizem que estamos inclinando na direção de uma recessão está
ficando mais alto a cada minuto. O tempo vai dizer, mas certamente tudo indica
que estamos tomando essa direção”.
Por
outro lado, também há executivos que não enxergam a conjuntura de forma
pessimista, como Arvind Krishna, CEO da IBM: “Prevejo uma coisa branda”. Ainda assim, Krishna
declara uma postura cautelosa e cuidados na tomada de decisões.
Vale
citar aqui o posicionamento de Antonio Neri, presidente da HP, que embora se
posicione sem muita preocupação com a economia (por enquanto), afirma que, caso
as coisas piorem em 2023, “a
companhia direcionará melhor os recursos ao invés de cortar custos.”
Enfim,
não há consenso sobre as perspectivas de recessão. O que isto nos diz? Que
precisamos seguir, mas não a qualquer custo. Não há mais espaço para ineficiências
e para demora na tomada de decisões.
Quando
observamos o mercado interno, temos nos surpreendido com a preocupação e
prioridade nas agendas dos executivos em relação a essas questões. Durante a
pandemia, as empresas tiveram que “sobreviver”, encontrar caminhos e soluções
criativas para vender, entregar, prestar serviços, enfim, garantir minimamente
o faturamento, sem conseguir focar na melhor forma, no meio mais eficiente de
executar.
Na
AGR temos sido acionados para “arrumar a casa da porta para dentro”, para
rentabilizar produtos e serviços, para aportar eficiência nas operações, e
principalmente, para refazer processos orçamentários para 2023 olhando para o
futuro, priorizando e empilhando gastos, tornando rápida a tomada de decisões.
Se
pudermos dar um conselho, essa é a pauta: não importa se haverá recessão ou se
tudo é um “ciclo de pessimismo”. Esteja preparado!!
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