Em sequência à comemoração dos 80 anos de Benito di Paula, Teresa Cristina dá nova roupagem a faixa "Proteção às Borboletas"

A ordem da humanidade
Não deve ser destruída
Quando eu voar me proteja
Sou parte da sua vida

Os versos acima pertencem à faixa “Proteção às Borboletas”. Lançada por Benito di Paula em 1975, ela poderia muito bem ser uma canção do agora, tamanha a sua identificação com a atualidade. Agora, a música ganha novos contornos e se torna ainda mais contemporânea ao ser interpretada por Teresa Cristina. O lançamento, disponível a partir de hoje, 19 de maio, nos aplicativos de streaming de áudio (ouça aqui), faz parte do songbook que celebra os 80 anos de Benito di Paula, que vem sendo revelado aos poucos e trará artistas relendo a obra do homenageado. Além de “Proteção às Borboletas”, outra música já disponível é “Se Não For Amor”, gravada por João Bosco (ouça aqui).

O convite para Teresa Cristina surgiu a partir das inúmeras lives que ela realizou no Instagram durante o período de isolamento social. “Teresa sempre interpretava o repertório do meu pai em suas lives e ‘Proteção às Borboletas’ foi uma das músicas que ela mais cantou. Foi muito tocante ver a forma que ela entoou essa faixa, porque é delicada e, ao mesmo tempo, é forte. Ela representa muito para música popular brasileira, ainda mais no momento da pandemia. A atitude, o posicionamento político, a pessoa dela, isso tudo reverbera na forma em como ela canta”, comenta Rodrigo Vellozo, filho de Benito e idealizador do projeto.

Lançada em 1975, a composição foi inspirada em quadros que mantinham borboletas dentro de vidros.  “Quando eu era menino, fazia-se quadros com borboletas reais e achavam aquilo lindo. Eu não achava aquilo nada bonito. A borboleta é o símbolo da liberdade, ela simboliza a liberdade que nós merecemos. Eu sou como a borboleta, tudo que eu penso é liberdade”, finaliza Benito.



Ouça “Proteção às Borboletas” aqui

Ficha Técnica:
Voz Teresa Cristina  
Piano acústico e Rhodes: Rodrigo Vellozo
Cavaco, agogô, surdo: Rodrigo Campos
Flauta: Thiago França
Contrabaixo: Marcelo Cabral
Bateria, tamborim, ganzá: Igor Caracas



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