"Meu Nome é Selma" conta a trajetória de luta e sobrevivência da holandesa Selma Van de Perre
Há, na atualidade,
poucos sobreviventes do Holocausto ainda vivos para relatar as atrocidades
pelas quais passaram durante a Segunda Guerra. Poucos ainda podem nos contar
com as próprias palavras, o medo que sentiram, a coragem que encontraram e as
experiências de resiliência, criatividade e esperança em meio ao desespero.
Selma Van de Perre é uma delas. Prestes a completar 100 anos em junho, a
holandesa que vive em Londres, revela em Meu
Nome é Selma (lançamento da Editora Seoman) como sobreviveu a
um dos campos de concentração mais cruéis da história: Ravensbruck, no qual os
nazistas aprisionavam somente mulheres.
Nesta
autobiografia aclamada internacionalmente, Selma conta a dificuldade em ser
judia na Holanda, como a guerra chegou e levou toda a sua família, como assumiu
uma identidade ariana falsa, entrou para a resistência como courier, além de
relatar detalhes incríveis de sua luta pela sobrevivência e libertação como
presa política.
“Dormimos no chão de madeira do vagão. Era
desconfortável, mas devia ser muito pior para minhas amigas nos outros vagões –
com cinquenta ou sessenta mulheres amontoadas em seu interior, elas não teriam
condições nem de se sentar. E também não dispunham de alimentos. Embora não
tivesse me dado conta na época, tive sorte. “ – Trecho do livro
Nascida
em 7 de junho de 1922, Selma foi combatente da Resistência holandesa-britânica
até 1947, quando rumou para trabalhar na embaixada holandesa em Londres. Mas
até lá, teve de sobreviver como a guerra lhe permitia. Usando o nome “Marga”,
Selma fez “o que foi preciso” para combater o regime nazista até ser levada, em
1944, para o campo de concentração feminino de Ravensbrück. Foi libertada de lá
no final da guerra graças a sua identidade falsa – que a fez não relevar a quase
ninguém, detalhes de sua vida (nem aos amigos que fez fora e dentro do campo ao
longo do conflito), por medo de ser delatada e morta.
A
autora revela não ter sucumbido pois pensava no presente, no dia a enfrentar,
nas atividades que deveria realizar, como comer um pão duro e uma sopa rala e
ruim para sobreviver. Sabe-se que muitas pessoas não só adoeceram fisicamente
nos campos de concentração (e quem adoecia era executado), como caíram em
profunda depressão. Selma Van Perre resistiu, contrariando o destino da
maioria, e está ativa até hoje com uma força inacreditável.
Escrito
com notável leveza, apesar de todos os duros desafios experimentados por Selma,
o livro mescla acontecimentos históricos conhecidos e relatos únicos vividos
por sua autora. Uma história de esperança e coragem inspiradora que releva, com
precisão e por meio de exemplos próprios, como milhões de judeus lutaram para
sobreviver a uma das piores barbáries de todos os tempos.
Elogios ao livro:
“Um verdadeiro thriller pessoal. ” – The Jewish Chronicle
“Uma história extraordinária. ” – James Holland, autor
e locutor inglês especializado em história da Segunda Guerra Mundial
“Meu Nome é Selma nos mostra como encontrar
esperança em meio à desesperança, luz em meio à escuridão. ” – Edith Eger, autora de
The Choice e The Gift
“Hoje, mais do que nunca, todos nós precisamos
dar ouvidos à voz e às experiências de Selma. ” – Ariana Newmann,
autora de When Time Stopped
Sobre a autora:
Selma
van de Perre-Velleman (nascida em 7 de junho de 1922, em Amsterdã) é
ex-combatente da Resistência holandesa-britânica. Durante a Segunda Guerra
Mundial, atuou como courier,
termo que na época adquiriu a conotação específica de “mensageira da
Resistência”. Em 1947, conseguiu um emprego na Embaixada holandesa em Londres.
Passou a estudar Antropologia e Sociologia e, depois de se formar, tornou-se
professora de Sociologia e Matemática na Sacred Heart High School, em
Hammersmith, Londres. Posteriormente, começou a trabalhar como jornalista na
BBC Radio Netherlands, onde conheceu seu marido, Hugo van de Perre, um
jornalista belga. Em 1983, foi condecorada com a Cruz Comemorativa da
Resistência, medalha concedida na Holanda aos membros da Resistência holandesa
durante a Segunda Guerra Mundial. Em 2021, foi agraciada com a Ordem de
Orange-Nassau pelo governo holandês.
Sobre o Grupo Editorial Pensamento:
Desde
1907, o Grupo Editorial Pensamento publica livros para um mundo em constante
transformação e aposta em obras reflexivas e pioneiras. Na busca desse objetivo,
construímos uma das maiores e mais tradicionais empresas editoriais do Brasil.
Hoje, o Grupo é formado por quatro selos: Pensamento, Cultrix, Seoman e
Jangada, e possui em catálogo aproximadamente 2 mil títulos, publicando cerca
de 80 lançamentos ao ano. Ao longo de sua trajetória, o Grupo Editorial
Pensamento aposta em mensagens que procuram expandir o corpo, a mente e o
espírito. Mensagens que emanam energia positiva e bem-estar. Mensagens que
equilibram o ser. Mensagens que transformam o mundo.
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Serviço:
Livro: Meu Nome é Selma
Autora: Selma Van De Perre
Editora: Seoman
Páginas: 260
Preço: R$ 49,90
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