Mineira Onfly se configura como a primeira do Brasil, na área, a conciliar soluções de viagens (travel) e financeira (finance). Inspiração vem da fintech norte-americana Divvy, que já vale U$ 1.6B.
De
olho nos desafios encontrados pelo mercado de viagens corporativas, a startup mineira Onfly está
ampliando a sua atuação na jornada do cliente. A empresa, além de travel tech, se tornou uma fintech, especializada em
serviços financeiros para viagens corporativas, e lança, agora, um cartão
corporativo para acabar com o reembolso de despesas em viagens. Logo de início,
30 clientes – que já estavam na fila de espera – deverão ser atendidos pelo
conjunto de novas soluções.
O
cartão corporativo será virtual e físico, a ser utilizado pelos colaboradores
das empresas atendidas da Onfly em suas respectivas viagens a trabalho, além de
suas atividades do dia-a-dia como despesas de marketing e tecnologia.
Isso significa uma solução tecnológica completa de gerenciamento de
orçamento e despesas. Com isso, elimina-se a prática do reembolso, pouco cômoda
e eficiente, conforme destaca o sócio-fundador da startup, Marcelo Linhares.
“Estamos
incorporando às nossas soluções, além da gestão totalmente on-line das viagens
corporativas, a prestação de serviços financeiros para nossos clientes. Por
anos, como executivo, tive problemas com reembolsos nas empresas que trabalhei.
Então decidimos criar o cartão para acabar com esta dor nas empresas. Mantemos
nosso foco em digitalização de viagens, mas avançamos na cadeia e queremos
agora acabar com os reembolsos. Estes precisam acabar, pois é injusto com o
colaborador, que assume papel de banco e financia a empresa. As corporações que
se preocupam com o bem-estar dos funcionários precisam urgentemente acabar com
isto”, detalha Linhares.
O
empreendedor revela que o modelo adotado pela Onfly é inspirado no ‘case’ da
norte-americana Divvy, plataforma de gestão financeira que iniciou 2021
alcançando valor de mercado de US$ 1,6 bilhão. De acordo com Marcelo Linhares,
não há, no Brasil, empresa com a convergência entre travel tech e fintech.
O colaborador realiza seus gastos com a
viagem e presta contas apenas com o envio de uma foto dos comprovantes de
despesas, com um link que chega via SMS.
“É
um modelo que une tecnologia, software e cartão corporativo. Sem anuidade. O
colaborador realiza seus gastos com a viagem e presta contas apenas com o envio
de uma foto dos comprovantes de despesas, com um link que chega via SMS. Isso
dá muito mais flexibilidade e eficiência para o time financeiro das empresas”,
explica Linhares. “É um passo que estamos dando baseados no nosso propósito,
desde a origem da Onfly: democratizar a gestão financeira das viagens e
reembolsos, para um maior número de empresas possíveis. E o legal é que
com esta solução, aumentamos o mercado endereçável da Onfly, pois conseguimos
gerar valor em outras frentes dentro de uma organização, como tecnologia e
marketing que precisam fazer pagamentos em cartão de crédito o tempo todo”,
complementa.
CRESCIMENTO
A
Onfly foi fundada por Linhares e seu sócio, Elvis Soares, em 2018. Ano passado,
com os impactos da pandemia de Covid-19 no setor de viagens, a sobrevivência da
empresa esteve por um triz. Mas os empreendedores superaram as dificuldades,
prospectaram e alcançaram clientes em novos nichos de mercado.
Ainda
em 2020 veio a recuperação, que agora se consolida. Segundo Linhares, os
valores transacionados hoje estão 60% superiores ao período anterior à
pandemia. A startup
caminha para alcançar, até o fim de 2021, a previsão de R$ 40 milhões de
valores transacionados, cinco vezes mais que os R$ 7,9 milhões de 2019, e mais
de quatro vezes acima dos R$ 8,5 milhões de 2020.
Atualmente,
a Onfly conta com 114 clientes recorrentes – empresas de diversas atividades
econômicas e de várias partes do Brasil. A equipe tem 30 colaboradores. “Até
2024, temos como meta atender de 5 mil a 10 mil clientes com nossas soluções de
viagens e cartão”, afirma Linhares.
MAIS INFORMAÇÕES
- Sobre a Onfly: <https://www.onfly.com.br/>.
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