Uma
expressão do século XXI e presente na vida de todos é a tão sonhada qualidade
de vida. Com certeza, todos já ouviram esta frase e as empresas tem essa
preocupação com a vida de seus colaboradores: nossa política de trabalho visa
trazer qualidade de vida para os colaboradores e bem-estar a seus familiares;
em contrapartida ocorre a melhora da produtividade destes, sua criatividade,
saúde física e mental. Diante das inúmeras atribuições que as pessoas possuem
no cotidiano, estas se deparam em muitas das vezes com treinamentos e técnicas
que colaborarão com o desempenho e ensinarão um dinamismo para conduzir as
situações que ocorrem nas surpresas diárias, afinal, a sensação de que o tempo
cronológico urge é uma constante na vida de todos.
Existem
muitas fórmulas, treinamentos, dicas, filosofias empresariais sobre administração
do tempo e melhor produtividade, contudo, quando chega a hora do show, este
ferramental adquirido é deixado de lado, a famosa rotina prevalece e voltamos
ao centro do furacão; ficamos a girar, girar, girar, apagando incêndios, um
após outro; um círculo vicioso que nos prende e não permite o pensamento além
do nosso intelecto com criatividade. Neste tocante, as estratégias surgem para
buscar a tão sonhada qualidade de vida, a produtividade e o tal bem-estar
social. Porém, é necessário sair do tal furacão que gira, gira, gira. Diante de
tanta tecnologia disponível para facilitar a vida de todos, as obrigações
diárias aumentam, facilidades também, porém, é necessário ter iniciativa e
assim, emerge uma história da antiguidade e presente na área de humanidades que
chama a atenção e muitos a conhecem: viva a sua vida com uma simplicidade
espartana.
Afinal,
como era de fato a vida em Esparta? Como toda sociedade, as regras existiam e
organizavam a sociedade como um todo. Esparta localizava-se na Grécia antiga, a
história voltou à tona recentemente com o filme do Rei Leônidas e os 300 de
Esparta. Esta sociedade tinha uma disciplina para a educação de todos, militar
e social. Seus soldados transmitiam um poder exacerbado, muito treinamento
físico, desenvolvimento mental e estratégico para batalhas e já na infância
iniciava a educação com um tutor, uma pessoa com mais experiência que
conduziria este jovem através dos conhecimentos interdisciplinares, formando
uma pessoa forte e capaz de integrar um exército para a defesa do território.
Claro que a força de um exército sem a estratégia de nada adianta e esta
sociedade pensava militarmente esta questão para derrotar seus inimigos que
tentavam tomar seu território a todo custo. Ao final, sabemos que os 300 de Esparta
são derrotados devido a uma traição.
Para
nós do século XXI, buscamos sonhos e metas muitas vezes inalcançáveis, temos
dificuldades em atingir propósitos diários, e ainda, gerenciar a própria vida
diante das lutas que surgem. Desta forma, os espartanos nos servem como
exemplo. Viver ativamente, traçando estratégia para nossas conquistas,
fortalecendo nosso grupo com positividade e acreditar. Uma pessoa sem ambição,
é uma pessoa que não prevalecerá neste mundo competitivo, assim, viva a vida
como um espartano. Prepare-se para a luta, crie a estratégia, aprenda novas
ferramentas e siga para suas conquistas, fortaleça seu grupo e principalmente,
viva muito bem com tudo o que você conquistou e defenda o seu território
juntamente com o seu líder e sua equipe.
Autor:
José Carlos Moraes é mestre em Teologia, professor da área de Humanidades na
Licenciatura em Ciências da Religião do Centro Universitário Internacional
Uninter.
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