Geração Y é o novo público do mercado financeiro, mas falta de recursos e conhecimentos ainda limita crescimento
Pesquisa realizada pela Capital Research revela que, apesar de otimistas, 63% dos brasileiros não investem mais por falta de conhecimento e 70% por falta de mais recursos
Conquistar
a casa própria, investir em um negócio, viajar ou simplesmente ter dinheiro
guardado para possíveis emergências são os principais motivos que levam as
pessoas a começar a investir, segundo uma pesquisa realizada em setembro, pela Capital Research.
A
casa de análises entrevistou virtualmente 43.152 investidores e potenciais
investidores entre os dias 31 de agosto e 21 de setembro. Os resultados foram
surpreendentes, a começar pelo público-alvo: a maioria dos participantes, 47%,
têm entre 18 e 25 anos. Em seguida estão os adultos entre 26 e 30 anos, que
correspondem a 13,75%.
Os
números indicam que a Geração Y, em especial, está de olho na estabilidade
financeira e disposta a explorar, cada vez mais, o mundo dos investimentos. As
razões para isso são diversas: 67% dos entrevistados pretendem começar a
investir para ter dinheiro guardado para possíveis emergências, 45% desejam
viajar, 34% querem construir ou financiar um imóvel próprio e 28% desejam
investir em um próprio negócio. As respostas incluíram ainda complementar a
aposentadoria, comprar um automóvel e deixar dinheiro para os filhos ou
investir no futuro deles.
O
tema não é novo. Desde a antiguidade os seres humanos sabem da importância de
poupar agora para ter no futuro, mas cada vez mais pessoas estão descobrindo
que não basta guardar dinheiro, é preciso garantir uma certa lucratividade, nem
que seja apenas para proteger-se da inflação. Na prática, isso se chama
investimento e pode ser feito de diversas formas. O grande problema é que, no
geral, as pessoas não sabem como investir. Segundo a pesquisa, 70% dos
entrevistados investiriam mais se tivessem mais dinheiro, e 63% investiriam
mais se tivessem mais conhecimento. Ou seja, no caso dos investimentos, não
basta ter dinheiro. É preciso conhecer o mercado e fazer boas escolhas.
Felizmente,
com o advento da internet, o acesso à informação hoje é simples e rápido e esse
é um território já dominado pela Geração Y. O levantamento realizado pela
Capital Research pesquisou as fontes mais utilizadas pelos entrevistados para
buscar informações sobre investimentos e 89,31% das respostas incluía sites de
notícias, 86,47% apontaram aplicativos de corretoras de investimentos, 86,31%
apontaram casas de análises independentes e 83,98% dos entrevistados afirmaram
se informar via canais de Youtube. Consultoria de investimentos, amigos e
parentes, gerentes de banco e não buscar informações ao investir também foram
opções. Entretanto, o que chama a atenção é o fato de que o mundo digital é o
principal lugar de busca por informações.
Este
resultado se repete quando o tema é como os entrevistados pretendem investir
nos próximos 12 meses. Neste caso, investir pessoalmente no banco foi a opção
menos citada, com apenas 53% das respostas. 91% dos entrevistados afirmaram que
pretendem realizar seus aportes nos aplicativos de corretoras de investimentos,
88% apontaram os sites das corretoras de investimentos, 83% citaram os
aplicativos dos bancos, 74% afirmaram preferir os sites dos bancos e 68%
apontaram os clubes de investimentos.
Para
finalizar, quando questionados sobre o grau de otimismo para o cenário
econômico do Brasil nos próximos 12 meses, 43,08% dos entrevistados se
consideram otimistas e acreditam que, de alguma forma, crises geram
oportunidades, em acordo com as dicas dos especialistas da Capital Research que
já apontaram boas
oportunidades de investimento para os mais diversos perfis, desde os mais
conservadores e que buscam baixo risco com rentabilidade constante, até os mais
ousados, que preferem altas rentabilidades com riscos mais agressivos. Para
todos os casos, é fundamental conhecer as vantagens e desvantagens de cada
ativo e avaliar o que melhor se encaixa ao perfil de cada objetivo.
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todo dia um especialista da Capital Research conversa com os assinantes sobre
um ativo diferente: ações, fundos de investimentos, renda fixa, fundos
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relatório inédito produzido pela casa de análises. Na segunda parte, os
jornalistas da casa trazem uma seleção de notícias diárias e explicam seus
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seção, a newsletter oferece interatividade aos assinantes, respondendo dúvidas,
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