Instituto chega para aprimorar a comunicação, prevenir conflitos e colaborar com a diminuição de demandas do judiciário



Três professores universitários viram a necessidade de fomentar e disseminar estudos e práticas colaborativas no Paraná. E foi assim que surgiu o Instituto Dialogação, com o objetivo de aprimorar a comunicação em diversos contextos, buscando prevenir conflitos, e colaborar com a diminuição de demandas aforadas do Judiciário.
Os sócios fundadores Adriana Accioly, Felipe Alcure e Mayta Lobo criaram a associação sem fins lucrativos como uma ferramenta de protagonismo social. “Vamos atuar na transformação consciente de uma cultura competitiva para uma cultura de colaboração e pacificação, por meio de uma dialogação não-violenta, baseada na corresponsabilidade, escutatória, reconexão e integração”, explica Mayta.
O Dialogação vem atender à necessidade de ampliar o debate acerca de métodos de transformação de conflitos e criar espaços para o desenvolvimento de projetos focados em mudanças estruturais, que promovam uma nova forma de conexão humana, mais colaborativa. Entre as suas frentes de atuação, estão: a criação de espaços para estudos e pesquisas, presenciais e virtuais, que estimulem a construção de práticas autocompositivas e restaurativas; a organização de eventos que fomentem a dialogação de trabalhos já desenvolvidos e consagrados, em âmbito nacional e internacional, com metodologias adequadas para a formação de redes cooperativas; a prestação de serviço educacional em práticas colaborativas e restaurativas (cursos e palestras), para a multiplicação de agentes transformadores; e a facilitação de diálogos, a mediação de conflitos e a construção de consenso em contextos de relevância social.
O Marins Bertoldi Advogados, um dos maiores escritórios de advocacia do Paraná, apoia o instituto e deve lançar, em breve, workshops, palestras e grupos de estudos em parceria. “Nós demos a consultoria jurídica necessária, formulamos o seu estatuto e continuaremos orientando a iniciativa, que só vai trazer benefícios para o setor”, explica Maurício Ribeiro Maciel, membro do conselho do Dialogação e advogado do MBA.

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