O câncer
é, sem dúvida, uma das doenças mais temidas, pois afeta também o psicológico da
mulher
Os números são alarmantes: no
Brasil, são estimados mais de 73.600 novos casos de câncer de mama por ano no
triênio 2023-2025, com uma incidência ajustada de cerca de 41,9 casos para cada
100 mil mulheres. Mas tão preocupantes quanto esses dados são os impactos
emocionais que acompanham o diagnóstico e o tratamento.
De acordo com estudos divulgados
pelo FINCA, 38,2% das mulheres com câncer de mama apresentam sintomas de
depressão e 32,2% desenvolvem transtornos de ansiedade durante o tratamento.
“O câncer é, sem dúvida, uma das
doenças mais temidas, pois afeta a vida da mulher como um todo, não apenas o
corpo físico, mas também a mente e o espírito”, explica o psicólogo Luti
Christóforo. “O tratamento psicológico acolhe sentimentos de angústia, medo e
ansiedade que surgem com o diagnóstico e os traumas do tratamento.”
Psicologia
salva vidas
Desde o momento do diagnóstico até as etapas de cirurgia,
quimioterapia e radioterapia, a psicologia é uma aliada essencial. Cada fase
traz dores visíveis e invisíveis que precisam ser elaboradas e compreendidas.
“Estamos falando de alterações no
corpo, queda de cabelo, cicatrizes e mudanças hormonais, que se somam a medos
sobre o futuro e incertezas. O cabelo que cai, as transformações físicas, a dor
e até o medo da rejeição repercutem na psique. A paciente não precisa lidar
sozinha com essas manifestações”, destaca Luti.
Ressignificando
a experiência
A psicoterapia não atua apenas no alívio imediato, mas também na
construção de novos sentidos. O objetivo não é apagar a experiência, mas
ressignificá-la como um processo de fortalecimento e de reencontro com o
propósito de vida.
“Esse trabalho envolve explorar
valores pessoais, redescobrir significados e restaurar uma autoimagem muitas
vezes abalada pelo tratamento”, completa o psicólogo.
A família
em cena
O apoio emocional não se restringe à paciente. A família e os
amigos também precisam de acolhimento, pois muitas vezes não sabem como agir e
podem até se afastar por medo ou insegurança.
“A terapia cria um espaço seguro
para todos, permitindo que a paciente se sinta apoiada e, ao mesmo tempo, livre
para expressar suas emoções”, afirma Luti.
Quebrando
o estigma
Quanto mais falamos sobre o câncer de mama, mais diminuímos o
estigma e o preconceito. A informação, a empatia e o acompanhamento
profissional são fundamentais para que a paciente viva o processo de forma mais
leve e fortalecida.
“A doença
é real, mas a cura e o bem-estar também são. Depende de apoio, de empatia e de
acompanhamento psicológico”, conclui Luti Christóforo.
Luti
Christóforo
Psicólogo clínico
WhatsApp: (41) 99809-8887
Instagram: @luti.psicologo
e-mail: lutipsicologo@gmail.com
YouTube: YouTube.com/@lutipsicologo

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