Embora
o fim de ano seja um período de celebração, muitas crianças também podem
enfrentar sentimentos de tristeza, ansiedade e angústia, conhecidos como
"dezembrite". Segundo Taís Guimarães, pedagoga da Legacy School, e
Camila Conceição, psicóloga da instituição, mudanças na rotina e questões
familiares podem afetar o emocional dos pequenos. Especialistas orientam sobre
como criar um ambiente acolhedor e sensível, além de observar sinais de
depressão e promover o diálogo aberto para ajudar as crianças a lidarem com
essa fase.
O final do ano é, para
muitos, uma época de celebração e renovação. No entanto, esse período também
pode trazer sentimentos de tristeza, ansiedade e angústia, conhecidos
popularmente como “dezembrite”. Embora esse fenômeno seja mais frequentemente
associado a adultos, crianças também podem ser afetadas, especialmente se estão
expostas a mudanças ou situações estressantes em casa. Taís Guimarães, pedagoga
da Legacy School, e Camila Conceição, psicóloga da mesma instituição, explicam
como a depressão de fim de ano pode impactar os pequenos e oferecem orientações
para ajudar a lidar com esse quadro.
Taís
Guimarães destaca que as crianças, assim como os adultos, são sensíveis ao
clima emocional ao seu redor. “As festas de fim de ano podem trazer um acúmulo
de expectativas e mudanças na rotina, como viagens, reencontros familiares e
até mesmo conflitos. Isso pode gerar ansiedade ou sentimentos de inadequação
nas crianças”, explica a pedagoga. Ela ressalta que as crianças muitas vezes
não têm o vocabulário emocional necessário para expressar o que sentem, o que
pode levar ao isolamento ou a mudanças no comportamento.
Camila
Conceição acrescenta que algumas crianças podem sentir tristeza no final do ano
devido a questões familiares, como separações, luto ou dificuldades
financeiras. “Se uma criança percebe que algo não está bem no ambiente
familiar, ela pode internalizar esses sentimentos e manifestar sinais de
depressão, como falta de interesse por atividades, alterações no sono e na
alimentação, ou até mesmo irritabilidade”, alerta a psicóloga.
Para
ajudar as crianças a enfrentar a “dezembrite”, as especialistas sugerem medidas
práticas e sensíveis:
- Crie um ambiente acolhedor e estável: As crianças
precisam de segurança emocional, especialmente em períodos de mudança.
Mantenha a rotina o mais consistente possível e ofereça apoio para que
elas se sintam seguras e amadas.
- Converse de forma aberta e empática: Pergunte como a
criança está se sentindo e ouça atentamente, sem julgar. “Mostrar
interesse genuíno pelas emoções da criança ajuda a criar um espaço onde
ela se sente confortável para compartilhar”, explica Camila.
- Evite sobrecarregar a criança com expectativas: O final
do ano pode ser intenso, mas é importante respeitar o ritmo da criança.
Não a force a participar de todas as atividades ou encontros se ela não se
sentir à vontade.
- Estimule momentos de descontração: Atividades simples,
como brincadeiras, leituras ou caminhadas, podem ajudar a aliviar o
estresse e promover momentos de conexão familiar.
- Observe mudanças no comportamento: Se a tristeza ou a
irritabilidade persistirem, é fundamental buscar o apoio de um
profissional, como psicólogos ou terapeutas, para avaliar a necessidade de
intervenção.
Taís
Guimarães reforça que a escola também pode ser uma aliada nesse processo,
identificando sinais de sofrimento emocional e trabalhando em parceria com a
família. “Ao perceber comportamentos diferentes, os educadores podem sinalizar
aos pais e colaborar no apoio à criança”, afirma.
Para
Camila Conceição, o mais importante é lembrar que as crianças precisam de
espaço para processar suas emoções. “Elas também têm sentimentos complexos,
mesmo que não saibam como expressá-los. Estar presente, ouvir e acolher são
atitudes que fazem toda a diferença”, conclui.
Sobre a Legacy School
A
primeira Legacy School começou em Campo Grande, de forma humilde, com algumas
pessoas que acreditavam na importância da educação cristã intercultural. Hoje,
a Legacy tem mais de 6 mil alunos.
Assim
como Harvard, Princeton, Yale, Oxford, Cambridge e outras mais, iniciaram como
instituições cristãs, a Legacy continua o legado do ensino intercultural e
cristão pelo estado do Rio de Janeiro, expandindo por todo o Brasil através do
sistema de franquias.
Tem
parcerias com universidades americanas como a DBU (Dallas Baptist University),
a ORU (Oral Roberts University) e a Christian Hall (Instituição Parceira
Internacional) onde nossos alunos têm uma assessoria exclusiva que os ajudarão
em todo o processo de ingresso nas universidades americanas.
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