Robôs e
humanos formam uma parceria produtiva no mundo do trabalho
A automação industrial tem sido
vista como uma ameaça ao emprego humano, mas essa visão não poderia estar mais
distante da realidade. Jaime Aviles, especialista em automação, argumenta que a
integração de robôs no ambiente de trabalho não apenas preserva empregos, mas
os transforma e potencializa, criando um cenário onde humanos e máquinas
trabalham em harmonia.
Aviles destaca que robôs
industriais são programados para realizar tarefas repetitivas, monótonas,
pesadas e muitas vezes perigosas com precisão e velocidade que desafiam os
limites humanos. “Enquanto as máquinas cuidam das funções que desgastam os
trabalhadores, os humanos se dedicam a atividades que exigem pensamento
crítico, criatividade e tomada de decisões”, afirma Aviles. Em vez de eliminar
empregos, a automação permite que os trabalhadores se concentrem em papéis mais
valiosos e menos cansativos.
Um exemplo claro de automação
transformando o mercado de trabalho vem da indústria eletrônica, onde uma
empresa líder substituiu funções manuais por robôs, mas ao invés de dispensar
seus funcionários, investiu pesadamente em requalificação. “Os colaboradores
foram treinados para operar os novos equipamentos, migrando para setores como
controle de automação, engenharia de qualidade e supervisão”, explica Aviles.
Essa mudança resultou não apenas na preservação dos postos de trabalho, mas em
um aumento de produção conseguintemente novos postos de trabalho e na
satisfação dos empregados com suas novas funções.
A automação também trouxe
significativas melhorias nas condições de trabalho, promovendo ambientes mais
seguros e saudáveis. Ao reduzir a necessidade de tarefas que exigem esforço
físico intenso ou que apresentam riscos à saúde, a automação industrial diminui
o desgaste físico e mental dos trabalhadores. “Robôs assumem as atividades mais
pesadas, permitindo que os humanos evitem lesões e trabalhem de forma mais
segura e eficiente”, ressalta Aviles, reforçando que a automação é uma
ferramenta de empoderamento, e não um substituto da mão de obra.
Países com alta automação, como
Coreia do Sul e Alemanha, apresentam evidências claras de que a tecnologia não
leva ao desemprego. “Na Coreia do Sul, o nível de desemprego caiu desde os anos
2000, mantendo-se quase sempre abaixo de 4%, mesmo com a alta presença de robôs
industriais”, destaca Aviles. Além disso, o índice de desigualdade nesses
países se mantém baixo, mostrando que a automação, longe de concentrar renda,
promove um desenvolvimento mais equilibrado.
A história nos mostra que a
mecanização e a automação, iniciadas desde a Revolução Industrial, contribuíram
para a elevação dos padrões de vida globalmente. A pobreza extrema diminuiu
drasticamente, a expectativa de vida aumentou, e o acesso à educação se
expandiu. “Os ganhos da automação são compartilhados por toda a sociedade; com
o aumento da produtividade, há também uma maior geração de riqueza e
oportunidades para todos”, afirma Aviles.
Em vez de ver a automação como um
inimigo, é hora de reconhecer suas verdadeiras potencialidades. A automação
aprimora o trabalho humano, eleva a segurança, aumenta a eficiência e valoriza
as competências dos trabalhadores. “O futuro não é sobre substituir humanos por
máquinas, mas sim sobre criar um ambiente onde ambos possam prosperar juntos”,
conclui Jaime Aviles, desmistificando o medo da automação e apontando para um
horizonte de cooperação e crescimento mútuo.
Serviço:
EDEA Robotics
Jaime Eduardo Galvez
Aviles
Gerente de Engenharia
41 984900678
edugalvez@gmail.com
Rua Professor Pedro
Viriato 2019 ap 17
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