"Tudo Faz Sentido" revela como a conexão entre arte e ciência pode fomentar a criatividade e a inovação para resolver problemas complexos
Polímata é aquele que possui
conhecimento em áreas diversas, que não está restrito a um único campo do
saber. Geralmente cientistas são polímatas. Mas há muitas pessoas “comuns” que
também podem ser chamadas como tal. Pessoas com raciocínio lógico apurado,
gosto por artes e que sabem surfar por diferentes áreas do conhecimento.
Características que, soltas, possuem valor individual, mas quando conectadas,
trazem resultados ainda maiores para quem as possui. É sobre essas combinações
entre arte e ciência que o polímata João Silveira, gaúcho radicado na França,
nos ensina a valorizar em seu livro “Tudo
Faz Sentido: Ligando os pontos entre arte, ciência e inovação”,
recém lançado pela editora Labrador.
Bailarino
profissional, formado em farmácia e doutor em educação. O currículo de Silveira
mostra como as múltiplas habilidades de um ser humano podem, juntas,
conversarem e serem utilizadas em prol do seu crescimento pessoal, humano e
psicológico. João foi a universidades, laboratórios de pesquisa, polos de
inovação, museus e centros de artes espalhados pelo mundo para entender qual o
sentido de conectar arte e ciência.
Em
“Tudo Faz Sentido”,
o autor faz um breve panorama histórico dessa conexão e apresenta exemplos de
projetos inovadores que nos inspiram a assumir com orgulho nossos múltiplos
interesses.
“Fui bailarino e coreógrafo profissional,
farmacêutico, vendedor de equipamentos de laboratório, empreendedor, consultor,
pesquisador e também doutor em educação. Muitas dessas coisas ao mesmo tempo.
Para olhares mais distraídos, eu fui apenas indeciso ou não soube focar em uma
só área. Mas, com um olhar mais atento, é possível perceber que ‘tudo faz
sentido’ e que essas experiências foram fundamentais para me tornar quem eu sou
hoje.”
– João Silveira, doutor em educação, pesquisador e escritor
Leonardo
Da Vinci seja talvez o exemplo mais famoso de polímata: foi cientista, matemático,
engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta
e músico. Mas poucos sabem que Einstein tocava violino, Shakespeare tinha
fascínio pela ciência e Chico Buarque cursou Arquitetura. A conexão entre
diferentes campos vai além do interesse pessoal; é vital para a criatividade e
a busca por soluções para questões contemporâneas. Das mudanças climáticas às
epidemias, da desigualdade social aos conflitos armados, os desafios globais
exigem uma abordagem interdisciplinar e criativa.
“Tudo Faz Sentido” também levanta questões sobre a
digitalização do mundo, acelerada durante a pandemia e o surgimento da
inteligência artificial, principalmente em áreas como a educação. Uma leitura
necessária para inspirar artistas, cientistas, educadores e todos aqueles que
possuem múltiplas aptidões a exemplo da fusão entre arte e ciência, capaz de
impulsionar a inovação e a criação de grandes ideias.
“Percebi que havia uma falta de conhecimento
coletivo sobre como a arte e a ciência podem se integrar de maneira a
impulsionar a inovação. Muitas pessoas ainda veem essas vertentes como opostas
ou desconectadas, sem perceber que seus encontros podem gerar soluções
criativas e eficazes para problemas contemporâneos.” – João Silveira
Sobre o autor:
João
Silveira nasceu em Cruz Alta, Rio Grande do Sul, destacou-se como bailarino
profissional e atuou em mais de quatro mil espetáculos pelo mundo. É graduado
em Farmácia pela UFSC e doutor em Educação, Difusão e Gestão em Biociências
pela UFRJ. Seu interesse em conectar diferentes campos do saber o levou a ser
pesquisador visitante em Harvard. Atualmente vive na França, onde explora as
conexões entre arte, ciência, educação e inovação.
Serviço:
Título: Tudo faz Sentido: Conectando os pontos entre
arte, ciência e inovação (@oficialtudofazsentido)
Autor: João Silveira (joaosilveira.org)
Páginas: 128
Editora: Labrador
Adquira em: https://amz.run/9SPM
Comentários
Postar um comentário