Museu da Língua Portuguesa projeta vídeo em sua fachada e promove apresentações musicais no feriado de 7 de Setembro
Com
entrada gratuita, programação especial se estenderá para além do horário normal
do Museu, terminando às 20h30
Uma programação gratuita que se estende
até a noite: assim será o dia 7 de setembro, sábado, no Museu da Língua
Portuguesa, instituição da
Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.
Nesta data de feriado nacional, as atividades vão se prolongar até as 20h30,
incluindo shows da cantora Aryani Marciano e do Pagode na Lata e projeções
audiovisuais na torre da Estação da Luz.
O principal destaque da programação é a
projeção que vai rolar das 19h30 às 20h30. Será o encontro da arquitetura do
centenário edifício com a projeção mapeada (ou videomapping), técnica audiovisual que consiste na exibição de imagens
em superfícies tridimensionais. Intitulado O Museu é o Fluxo, o vídeo artístico poderá ser visto pelo público diretamente
da calçada da Estação da Luz, a via localizada em frente ao Museu – o trabalho
será exibido de forma ininterrupta ao longo de uma hora.
A projeção é resultado do projeto Encontros
dissidentes: o museu e a rua como laboratório artístico da palavra, que selecionou 12 jovens de 16 a 25 anos para participar de
um programa de formação em arte digital, com foco na criação de trabalhos em
projeção mapeada.
De maio a agosto, os jovens participaram
de quatro módulos que abordaram temas como as relações entre o Museu da Língua
Portuguesa e o seu entorno, a palavra da rua e a experiência audiovisual. As
aulas foram coordenadas pelo Coletivo Coletores, que se destaca pelos trabalhos
com projeção mapeada dentro do contexto das periferias globais.
Em 2023, o coletivo, criado pelos
artistas e pesquisadores Toni Baptiste e Flávio Camargo, ganhou o prêmio
Artistas de Impacto promovido pela ONU, representando São Paulo na categoria
artes visuais.
“Para o evento de encerramento, o
público poderá se conectar com a produção colaborativa dos participantes do
projeto, que fará da arquitetura do Museu suporte para uma obra que
representará a valorização da coletividade, da memória e da força dos fluxos
que ocupam a territorialidade do bairro da Luz”, afirma o Coletivo Coletores.
“Foi com a frase de João do Rio ‘A rua é
transformadora das línguas’ que iniciamos o Encontros Dissidentes. Com esse projeto, descobrimos (ou reafirmamos) como a rua,
o território, a arte, a palavra e a construção coletiva são transformadores de
um Museu. Neste evento, celebramos a experiência formativa de jovens,
talentosos e inspiradores, e todos aqueles que fizeram o projeto acontecer e
colocaram em movimento tecnologias e conhecimentos de forma disruptiva e
generosa”, diz Camila Aderaldo, coordenadora do Centro de Referência do Museu.
Esquenta
Antes do início da exibição das projeções, o Museu da
Língua Portuguesa apresentará o show musical Risco_, da cantora Aryani Marciano. A atração integra a
programação da Plataforma Conexões,
que selecionou, em 2024, trabalhos de novos artistas com o tema Línguas
Africanas no Brasil, em diálogo com
a atual mostra temporária Línguas africanas que fazem o Brasil. Nesta performance, que acontecerá a partir das 16h, no
Pátio B do Museu, Aryani inclui no repertório canções de diversos ritmos, como
rap, samba, jongo e jazz. Ela ainda vai declamar poesias e cantos tradicionais
de Moçambique e Malawi.
O Pagode na Lata, tradicional grupo de
samba da região da Luz, também é um dos convidados da programação especial do
Museu no feriado do Dia da Independência do Brasil. A banda, cujas rodas de
samba agitam o território, vai tocar a partir das 18h, também no Pátio B.
Das 16h às 20h30, o público poderá
também comprar comidas e bebidas em barracas espalhadas pelo Pátio B. Os
comerciantes, entre eles os da Ocupação 9 de Julho, são parceiros do território
e da região central da capital paulista.
Até as 18h, a exposição principal e a
mostra temporária Línguas africanas que fazem o Brasil estarão
abertas para visitação. Enquanto a exposição principal
explora a diversidade da língua portuguesa por meio de experiências lúdicas,
interativas e audiovisuais, a mostra temporária, com curadoria de Tiganá
Santana, enaltece a presença de línguas africanas, como as do grupo bantu, no
português falado no território brasileiro.
A exposição Línguas
africanas que fazem o Brasil conta
com patrocínio máster da Petrobras, patrocínio da CCR, do Instituto Cultural
Vale, e da John Deere Brasil; e apoio do Itaú Unibanco, do Grupo Ultra e da
CAIXA.
SERVIÇO
Encontros
Dissidentes - Projeção mapeada e música no território da Luz
Dia 7 de setembro (sábado), das 19h30 às 20h30
Na torre do relógio da Estação da Luz
Grátis
7º Plataforma Conexões
– Show Risco_, com Aryani Marciano
Dia 7 de setembro (sábado), às 16h
Pátio B
Grátis
Pagode na Lata
Dia 7 de setembro (sábado), às 18h
Pátio B
Grátis
Exposição principal e
mostra temporária Línguas africanas que
fazem o Brasil
De terça a domingo, das 9h às 16h30 (com
permanência até as 18h)
R$ 24 (inteira); R$ 12 (meia)
Grátis para crianças até 7 anos
Grátis aos sábados
Acesso pelo Portão A
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet:
https://bileto.sympla.com.br/event/90834/
Museu da Língua
Portuguesa
Praça da Língua, s/nº - Luz – São Paulo
Comentários
Postar um comentário