Advogada
Amanda Gimenes explica dificuldade dos pais divorciados de exercerem seu papel
na criação dos filhos.
A
presença de ambos os pais é fundamental para o desenvolvimento emocional,
social e cognitivo dos filhos, o que não pode ser ignorado por nenhum dos
genitores. Pais e mães participativos ajudam a construir autoestima, melhorar o
desempenho escolar e desenvolver habilidades sociais importantes. Cada genitor
representa um traço na formação da personalidade e comportamento de seus
filhos, por isso, a figura masculina desempenha, na vida dos filhos, um modelo
de comportamento que, em regra, oferece segurança emocional, devendo criar um
ambiente saudável para o crescimento dos filhos.
De
acordo com Amanda a alienação parental - que é quando um dos genitores fala mal
ou tenta destruir a figura do outro, pode ter um impacto devastador na saúde
emocional das crianças. “O comportamento alienante gera traumas irreparáveis e
quando praticado contra a figura paterna, acarreta confusão, lealdade dividida
e baixa autoestima, prejudicando o vínculo com o pai” - explica. É
essencial que ambos os genitores promovam um relacionamento saudável e
respeitoso, protegendo o bem-estar emocional dos filhos.
Para
além da alienação parental que é um comportamento muitas vezes velado nas
relações jurídicas processuais de família, é comum observar que alguns direitos
dos pais acabam sendo negligenciados pelas mães, mesmo quando o pai está
disposto a compartilhar os cuidados com a criança. Salvo as exceções, muitos
pais enfrentam dificuldades para assegurar um regime de convivência, as
chamadas visitas, que garanta o convívio significativo e regular com os filhos.
Chegando ao extremo desse pai ser privado em ter acesso à informações
importantes e participação nas decisões, como a escolha da escola, tratamentos
médicos e atividades extracurriculares do filho.
Em
contra partida é comum encontrar casos em que a obrigação de prover alimentos
é, por vezes, tratada de maneira desigual, ficando ao encargo do pai a maior
responsabilidade no sustento dos filhos, mesmo quando ambos os genitores
dispõem de condição financeira equiparadas. “Nestes casos é importante destacar
que, em algumas situações, as mães utilizam os filhos como verdadeiras moedas
de troca, inviabilizando a convivência do pai com o filho em razão do não
pagamento da pensão” - relata a advogada. Essa prática prejudica não apenas os
direitos dos pais, mas também o desenvolvimento emocional e psicológico dos
filhos. O dever de pagar alimentos é inegociável, assim como o direito do pai
conviver com o filho também o é, por isso, ambas as condutas são inadmissíveis
e não se confundem
Outra
questão preocupante é o aumento no número de denúncias inverídicas de violência
doméstica, com o objetivo de afastar os pais do convívio com os filhos já que,
a legislação recente (Lei 14.713/2023), impede a fixação de guarda
compartilhada dos filhos no caso de indícios de violência doméstica, o que tem
sido explorado de forma inadequada por algumas mães para obter vantagens na
disputa pela guarda e convivência.
É crucial reconhecer que, apesar da cultura de que os pais são negligentes ou buscam alternativas para economizar nos alimentos com os filhos, essa mentalidade está em transformação. Atualmente, observa-se um aumento significativo no número de homens que procuram a justiça para oferecer alimentos e obter a guarda e a convivência com seus filhos. Este é um claro indicativo de que os pais estão cada vez mais engajados e comprometidos com o bem-estar e o desenvolvimento integral de suas crianças.
Encontre a dra. Amanda Gimenes nos canais:
https://advamandagimenes.com.br/
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