A
Bienal de Veneza deste ano está causando um impacto profundo e multifacetado.
Sob o tema “Um Estrangeiro em Qualquer Lugar”, a exposição transcende os
limites da expressão estética, mergulhando nas complexidades da experiência
humana.
A
Bienal de Veneza foi criada em 1895 e acontece a cada dois anos na cidade
turística italiana de Veneza. Ela é uma das maiores vitrines do mundo para
talentos das artes visuais, cinema, música, teatro, arquitetura e crítica de
arte. Desde então, a Bienal tem sido um evento importante para artistas e
países convidados, com pavilhões representando diferentes culturas e expressões
criativas.
“Artistas de todo o mundo convergiram
para esta cidade histórica, trazendo consigo suas narrativas pessoais e
culturais. A Bienal não se contenta em apenas abordar questões universais; ela
também dá voz às minorias, aos deslocados e aos injustiçados em suas próprias
terras. A exploração, o colonialismo, as diásporas e as lutas dos emigrantes
são retratados com inteligência e sensibilidade”, comenta o Dr. e
ativista Nilton Serson.
Os
destaques da 60ª Bienal de Veneza incluem uma variedade de exposições e
performances de artistas de todo o mundo. Alguns eventos notáveis são: Pavilhão
Central: O pavilhão principal apresenta obras de artistas convidados e explora
o tema “Foreigners Everywhere” (Estrangeiros por toda parte).
Pavilhões
Nacionais: Cada país tem seu próprio pavilhão, exibindo artistas locais e suas
perspectivas únicas. Vale a pena explorar os pavilhões de países como Brasil,
Estados Unidos, França e Japão.
Eventos
Colaterais: Além dos pavilhões oficiais, há eventos colaterais em toda a
cidade, como exposições em galerias, instalações públicas e performances.
Programação
de Cinema e Dança: A bienal também inclui projeções de filmes e apresentações
de dança, proporcionando uma experiência multidisciplinar.
“A exposição é uma experiência sensorial completa. O
visitante é convidado a pensar além do óbvio, a explorar possibilidades não
antes consideradas. Por meio de instalações que envolvem todos os sentidos —
cheiros, músicas, relevos e topografias —, a Bienal nos leva a sentir a
complexidade da vida”,
ressalta Serson.
Em
meio a essa rica tapeçaria de expressões, a Bienal cumpre seu propósito
fundamental: dar voz aos que nunca tiveram oportunidade de falar. É uma
experiência deliciosa poder sentir essa conexão global através da arte.
O
Dr. Nilton Serson finaliza: “A
ideia é motivo dela : “Um estrangeiro em qualquer lugar”, alberga temas
sensíveis a toda humanidade e já sofrido por toda gente, até aí tudo bem, mas a
arte há muito , é mais que expressão estética, extrapola vai além, e, essa
bienal vai mais, sim como estrangeiro, tem a função de falar sobre todos os
temas das minorias, dos deslocados, dos injustiçados na sua terra, da
exploração, do colonialismo, das diásporas, dos sub-humanos emigrantes, os
cidadãos de 2a. classe e todas as mazelas , infortúnios e bostas q os
oprimidos, legais, éticos, morais sofrem e vivenciam está exposto de forma
estética , inteligente, bem sacada para a situação, procurar fazer pensar, mais
do choca, ver possibilidades não vistas, sentir a complexidade da vida , além
da óbvia visão, por cheiros, por música, por relevos, topografias, vazios e
seus tremores, função precípua da Bienal, desenvolvida com beleza, estética e
poesia .O destaque vai para os artistas que, até então, não tinham voz nos
grandes mercados artísticos internacionais. Suas obras são um testemunho das
próprias lutas e mazelas que enfrentaram em seus lugares de origem. E, para
coroar essa celebração da diversidade, temos a curadoria competente de um
brasileiro: Namaste Pedrosa”.
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