No livro "Todas as minhas mortes", Paula Klien apresenta uma narrativa visceral que retrata todas as vezes em que precisou renascer
Com honestidade, crueza
e toques sutis de humor, a artista Paula
Klien adentra as profundezas da existência feminina no livro Todas as minhas mortes.
Neste romance de autoficção, publicado pela Citadel Grupo Editorial, a autora dissolve
a fronteira entre realidade e fantasia, ao entrelaçar vivências reais com as
nuances da própria imaginação. É sob a voz narrativa ambivalente da
protagonista Laví (abreviação de la
vie ― ou a vida em francês) que o leitor será conduzido a uma
viagem pelas águas turvas da subjetividade humana.
Ousada,
determinada e questionadora, a personagem subverte as convenções sociais. As
vivências íntimas e visceralmente humanas da personagem provocam sentimentos e
reflexões sobre temas relacionados à sexualidade, amadurecimento e maternidade.
Entre o prazer e a dor, a protagonista expõe com honestidade suas forças e
fraquezas para mostrar todas as vezes que precisou morrer para renascer – como
uma fênix – até, finalmente, realizar o sonho de carregar um filho nos braços.
Eu esgotaria as forças pelo ser que me escolheu
para
– tal qual o Big Bang –
expandir do nada um universo inteiro em mim.
Eu me esvaziaria inteira para
bem conduzir quem colocou limite nos saberes
do mundo e calou a ciência. Eu
iria até o fim de todas as linhas com ele,
e simplesmente com ele: com o
mais desejado dos filhos.
(Todas as minhas mortes,
pg. 142-143)
Capítulo
a capítulo, Paula Klien
narra uma fase na vida de Laví e a cada ciclo, uma montanha-russa de emoções,
pensamentos e sensações toma conta do leitor, que facilmente se identifica com
o personagem. Hora em êxtase, hora em agonia, a narradora evidencia que, assim
como ela, ninguém é bom ou mau o tempo todo. Ela traz as múltiplas camadas e
nuances da existência humana, do primeiro grito ao último suspiro.
Com
uma escolha cuidadosa das palavras e evocando os espíritos de grandes
pensadores como Nietzsche, Espinosa e Lacan, a escritora traz para a
literatura, além de bagagem como artista multifacetada, elementos da
psicanálise e da filosofia. Todas
as minhas mortes é uma narrativa repleta de simbolismos,
metáforas mas também subjetividade, pois assim como a vida, essa será uma
leitura única para cada um.
FICHA TÉCNICA
Título: Todas as minhas mortes
Autora:
Paula Klien
Editora:
Citadel Grupo Editorial
ISBN:
978-6550474140
Dimensões:
13.5 x 1.2 x 21 cm
Páginas:
176
Preço: R$
64,90
Onde comprar:
Amazon
Sobre a autora: Paula Klien nasceu no
Rio de Janeiro em 1968. É artista plástica contemporânea com significativa
projeção internacional. Embora utilize técnicas ancestrais na criação de seus
desenhos e pinturas, ela foi pioneira em Cripto Arte e NFT (token não fungível).
Artista multidisciplinar e diretora criativa de vanguarda, também trabalha com
performance e vídeo, servindo-se de recursos de sua bagagem, como dança e
música. Além disso, foi fotógrafa por dez anos, realizando trabalhos
culturalmente relevantes. Muitas de suas obras visuais integram acervos de
museus e importantes coleções. Embora tenha estudado Direito, Paula desistiu da
carreira jurídica. A escrita é uma paixão antiga, e Todas as minhas mortes marca o lançamento da
artista no universo literário.
Redes sociais da autora:
- Instagram:
@paulaklien
- Site: Paula Klien
Sobre a editora: Transformar a vida das pessoas. Foi com
esse conceito que o Citadel Grupo Editorial nasceu. Mudar, inovar e trazer
mensagens que possam servir de inspiração para os leitores. A editora trabalha
com escritores renomados como Napoleon Hill, Sharon Lechter, Clóvis de Barros
Filho, entre outros. As obras propõem reflexões sobre atitudes que devem ser
tomadas para quem quer ter uma vida bem-sucedida. Com essa ideia central, a
Citadel busca aprimorar obras que tocam de alguma maneira o espírito do leitor.
Redes sociais da editora:
- Site: Citadel
- Instagram: @citadeleditora
- Facebook: Citadel Grupo Editorial
- YouTube: Citadel
Grupo Editorial
Comentários
Postar um comentário