Com
transmissão ao vivo, evento on-line será realizado no dia 23 de maio,
quinta-feira, das 9h às 12h30; há vagas presenciais limitadas para participar
do fórum em Campinas
Com
a participação da escritora, filósofa, intelectual pública e ativista da
justiça social, Djamila Ribeiro, a terceira edição do Fórum Diálogos na
Educação, promovida pelo Instituto EP, acontecerá na próxima quinta-feira, dia
23 de maio, a partir das 9h, com o tema “Ser e Pertencer no Ambiente
Escolar". O evento gratuito é voltado a educadores e terá transmissão
on-line, ao vivo, entre 9h e 12h30. As inscrições antecipadas para o evento
online darão direito à certificado e podem ser feitas pelo site do evento.
Há
vagas presenciais limitadas para educadores acompanharem a programação da
manhã, em Campinas, com inscrições antecipadas obrigatórias pelo link: https://bit.ly/FORUM-VAGAS-LIMITADAS-MANHA
Já no período da tarde, grupos de trabalho irão aprofundar, de forma prática,
diferentes aspectos do tema principal do evento. Não há mais vagas disponíveis
para esse período.
O
Fórum de 2024 terá início com a apresentação do projeto vencedor do Concurso
Cultural Boas Práticas na Educação, realizado pelo Instituto EP e selecionado
entre projetos enviados por professores da educação infantil e do
ensino fundamental da rede pública.
Em
seguida, às 9h30, haverá palestra de Djamila Ribeiro, escritora, filósofa,
intelectual pública e ativista da justiça social. Membro da Academia Paulista
de Letras, Djamila é uma voz fundamental na sociedade, trazendo à tona questões
cruciais sobre racismo, gênero e desigualdade.
A
programação seguirá com uma mesa redonda para discutir o tema “Ser e Pertencer
no Ambiente Escolar”, com a participação de pedagogas, entre elas, Telma Vinha,
doutora em Educação e professora da Faculdade de Educação da Unicamp. Telma
destaca a importância do professor “que conversa, pergunta sobre a vida, as
dificuldades, que se conecta, acolhe, considera o que o estudante diz, procura
agir com justiça e cuidado, contribuindo para que ele se sinta conectado com a
escola”.
“Atualmente,
há inúmeras pesquisas que contribuem para compreendermos os diferentes tipos de
problemas de convivência e as violências estruturais, assim como possibilidades
mais construtivas de intervenções coordenadas e complementares. Sabe-se que a
qualidade da convivência nas escolas pode e deve ser planejada como as demais
áreas do currículo, com ações de prevenção, promoção e de atenção. É
fundamental a discussão sobre a relevância de políticas públicas consistentes
que promovam uma convivência cada vez mais cidadã e democrática nas escolas e
em redes, para que as instituições educativas possam se tornar, cada vez mais,
espaços de aprendizado, segurança, acolhimento e pertencimento”, afirma Telma.
Eliete
Aparecida de Godoy, doutora em Educação e professora e diretora da Faculdade de
Educação da PUC Campinas, estará também na mesa redonda e reconhece a
importância da parceria com a PUC para aproximar o Fórum dos alunos,
especialmente dos cursos de licenciatura, e para a formação de professores
polivalentes que cursam pedagogia. “É fundamental levar os professores a
discutir essa temática de ser e pertencer na escola, com foco nos estudantes,
ao mesmo tempo em que eles se descobrem nesse contexto. Uma questão relevante é
o desafio de fazer com que os estudantes se sintam parte da escola e sejam
protagonistas – e isso pode encontrar resistência das próprias crianças e
famílias em se abrirem para outras possibilidades em relação à escola,
tornando-se parte da comunidade escolar. É preciso destacar que a comunidade
também tem suas expectativas e nem sempre elas vão ao encontro do que os alunos
desejam”, explica Eliete.
Para
Paula Beatriz de Souza Cruz, pós-graduada em Gestão Educacional e Docência no
Ensino Superior e diretora de Escola Estadual, que estará na mesa redonda, “ser
e pertencer no ambiente escolar expressam uma perspectiva sobre o futuro da
Educação, com olhares diferenciados para docentes, estudantes e seus
responsáveis, funcionários e toda a comunidade escolar. É primordial que, no
futuro, estejamos atentos a tudo. Podemos não atingir a todos, mas uma pessoa
que tenha sua realidade transformada fará grande diferença no mundo, no qual as
desigualdades sociais, políticas, educacionais, econômicas estão presentes”.
O
Instituto EP atua há mais de 20 anos com educação, com apoio a diferentes
projetos. Por meio do Fórum, o Instituto EP busca conectar poder público,
iniciativa privada, secretarias de educação, profissionais da educação e
diversas outras áreas, promovendo o diálogo e a troca sobre boas práticas na
educação que já ocorrem dentro das escolas.
Para
acessar a transmissão, clique https://www.dialogosnaeducacao.com.br/aovivo/
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