Após
o sucesso do primeiro disco, Taurus, cantora baiana vai além do R&B e do
trap em novo trabalho de estúdio, que conta com participações de Urias, Baco
Exu do Blues e Tasha & Tracie
Em
um cenário musical frequentemente dominado por estéticas padronizadas, a
cantora baiana Duquesa emerge
como uma potência criativa, energizando a cena com sua autenticidade. Depois de
ganhar destaque pelo público e pela imprensa nacional com o primeiro álbum de
sua carreira, Taurus (2023),
a artista agora apresenta o projeto de sequência, intitulado Taurus, Vol. 2, com
maior versatilidade em músicas que surfam pelo rap, trap, grime, R&B, house e o pop. A artista,
que acumula mais de 44 milhões de plays
nas plataformas digitais e é dona de hits como “99 Problemas” e
“Atlanta”, conta com importantes participações no novo disco, como Baco Exu do
Blues, Urias, Tasha & Trace, Jovem Dex, Yunk Vino e Zaila. O trabalho chega
no dia 10 de maio, pela
produtora Boogie Naipe,
em todas as plataformas de
streaming de áudio (ouça aqui).
Com
este novo projeto, a cantora busca expandir sua atuação na música. “Esse
lançamento vai ser uma experiência diferente. As batidas são mais leves,
dançantes e futuristas, mas trago a mesma essência do disco anterior”, afirma.
A decisão de nomeá-lo Taurus,
Vol. 2 foi motivada pela vontade de melhorar a experiência dos fãs.
“Eu quero oferecer algo mais grandioso e exclusivo do universo de Taurus, algo que vai além da
internet, que faz com que as pessoas consigam sentir todas as sensações do
disco no ao vivo. Precisava de um repertório mais complexo, de uma história
mais amarrada e também de um final”, explica.
Taurus, Vol. 2 foi introduzido ao público no dia 1º de maio
com a faixa “ELA (intro)”,
junto de um conteúdo audiovisual exclusivo. Idealizado e dirigido pela própria
cantora e por Tize Salati, o vídeo retrata um momento de turbulência e de
ameaças enfrentadas pela artista, que logo se transformam em uma jornada de
libertação e empoderamento (assista aqui).
O
trabalho, com produções musicais de Go Dassisti, THS, Amandes, Husky e Iuri Rio
Branco, conta com muitos feats.
Em “Milionário e José
Rico”, Duquesa rima em um beat
de trap com Jovem Dex, rapper de Feira de Santana que cresceu com a cantora. O
segundo feat, com
as gêmeas Tasha & Tracie, é um dos mais esperados pelos fãs, como
evidenciado pela prévia divulgada nas redes sociais, que acumulou 1 milhão de
visualizações. Intitulado “Disk
P@$?!”, ele tem como sample
a música “Atoladinha” (2005), dos artistas Bola de Fogo e As Foguentas. A
colaboração com o rapper baiano Baco Exu do Blues na música "Banco do Carona"
transita entre o trap e o R&B
em uma letra mais quente. Já em “Purple
Rain”, com Yunk Vino, Duquesa utiliza o autotune para entregar
um beat envolvente.
“Pose” se
destaca pela mistura interessante de grime
e house. A faixa
ganha uma dimensão especial com a participação de Urias e Zaila, artistas que
são figuras influentes na cena Ballroom.
Duquesa
usa das batidas do trap para mandar a real para pessoas que falam sobre sua
carreira e seu foco nos negócios na maior parte das músicas solo do projeto,
como em “Turma da Duq”.
Em “Big D part. 2”,
assim como em “Tá Eu e a
Nicole” e “Gostosas
Inteligentes” (singles que foram lançados anteriormente ao novo
disco), a artista foca em uma letra agressiva, relembrando a estética do
primeiro álbum. Na música “Vermelho
e Preto”, ela aborda seu dia a dia como uma cantora de sucesso
na cena. “Só um Flerte”
relembra sua fase mais R&B. Na sequência, “Voo 1360”, mostra o porquê de Duquesa ter
seus vocais tão valorizados – em um house eletrizante.
“O
house
originalmente é da cultura preta. Mas aqui no Brasil é muito nichado, é um
cenário muito elitizado. Temos poucas pessoas pretas fazendo house, tocando e
escutando eletrônica. Eu queria dar destaque ao ritmo”, explica Duquesa sobre a
entrada de gêneros novos neste trabalho. Ainda assim, a artista oferece aos fãs
faixas com rap, trap e R&B,
suas marcas registradas. “Tem R&B,
para os que sentem saudade dessa minha fase, e tem o que as pessoas já gostam,
as músicas mais agressivas, com ideias diretas”.
“Em
alguns meses do lançamento de Taurus,
tivemos músicas que caíram em trends, que foram para as virais do
Spotify, fã clubes foram criados e fizemos shows enormes. As pessoas se
identificaram e foi uma coisa linda de se ver”, lembra Duquesa, nascida em
Feira de Santana, na Bahia, e atualmente residente de São Paulo. Somando quase
10 anos de carreira, ela é uma das artistas agenciadas pela Boogie Naipe,
produtora que está por trás de nomes como Racionais MC’s e Mano Brown.
Agora,
com Taurus, Vol. 2, Duquesa
mostra confiança e se prepara para um novo momento de sua carreira. “Os números
aumentaram, os fãs também. Nós plantamos e agora estamos colhendo tudo isso.
Queremos retribuir ao público algo com mais complexidade. A mesma confiança que
tivemos em Taurus,
temos para esse segundo álbum”, afirma ela, que consolida sua posição no
cenário musical nacional.
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