Antropólogo
e curador, ele tem passagens pelo CCSP e pela 35ª Bienal de São Paulo
O
antropólogo, curador, crítico e pesquisador Hélio Menezes é o novo Diretor
Artístico do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, instituição da Secretaria de
Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. A chegada do
profissional celebra um novo momento para o museu, que completa duas décadas em
outubro.
“As
realizações de Hélio Menezes, sua notória sensibilidade artística, suas
conexões no Brasil e no exterior o credenciam para a dimensão dos desafios
contemporâneos do Museu. Sentimos que nosso fundador Emanoel Araujo está
vibrante pelo que estamos vivendo neste novo momento”, afirma Hubert Alqueres –
Presidente do Conselho do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo.
Natural
de Salvador-BA e graduado em Relações Internacionais e em Ciências Sociais pela
USP, é mestre em Antropologia Social pela mesma universidade e Affiliated
Scholar do BrazilLab, da Universidade de Princeton. Dentre as várias
instituições que atuou, ganhou notoriedade pelo trabalho na curadoria do Centro
Cultural São Paulo e na 35ª Bienal de São Paulo.
“Meu
objetivo é trazer um olhar mais contemporâneo para a programação e acervo do
museu, com a proposta de promover maior abertura dos canais de comunicação à
sociedade, em especial aos artistas, pesquisadores, educadores e intelectuais
afro-brasileiros, da África e suas diásporas”, destaca Hélio Menezes.
Sobre o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo
Inaugurado
em 2004 a partir da coleção de seu fundador, o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo
é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do
Estado de São Paulo, gerido em parceria com a Associação Museu Afro Brasil -
Organização Social de Cultura. Situado no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, no
Parque Ibirapuera, o museu possui mais de 8 mil obras em um espaço de 12 mil
m², e destaca a inventividade e ousadia de artistas brasileiros e
internacionais desde o século XVIII até a contemporaneidade, explorando temas
como religião, trabalho, arte e escravidão, registrando a influência africana
na construção da sociedade brasileira.
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