Como
funciona a herança caso a pessoa mais importante não tivesse parentesco
Em uma sociedade onde os laços de
parentesco tradicionalmente dominam a distribuição de heranças, situações
emocionais e complexas frequentemente surgem.
O advogado Henrique Hollanda traz algo para refletir. "Imagine alguém que
enfrenta uma doença debilitante, cujos cuidados cabem a um sobrinho, um primo,
um amigo ou até mesmo uma empregada doméstica. Quando chegar o momento de
partir, essa pessoa que cuidou e se dedicou muitas vezes fica sem nada, por não
ter um parentesco que a habilitasse para a herança".
Porém, Henrique explica que não é
bem assim, "É possível deixar até 50% do patrimônio para esta pessoa que
cuidou e ajudou quando ele mais precisava." Tornando, assim, o testamento
em uma maneira de reconhecer o cuidado e o apoio que alguém recebeu em seus
momentos finais. Uma oportunidade de retribuir o afeto e a dedicação que muitas
vezes ultrapassam os limites da família e moldam profundamente a experiência de
vida.
Essa evolução na legislação
reflete uma mudança fundamental na sociedade, que começa a reconhecer que o
amor, o cuidado e o apoio não estão limitados aos laços de parentesco
sanguíneo. As pessoas que estiveram ao lado de alguém em momentos de
fragilidade são reconhecidas e valorizadas, permitindo que os testamentos
sirvam como um ato de gratidão e uma forma tangível de retribuição.
Pois o testamento vai muito além
de apenas parentesco, ele representa as últimas vontades de alguém neste mundo,
e muitas vezes um amigo pode ser tão importante quanto ou até mais que um
filho.
Serviço:
Hollanda e Sinhori Advogados Associados
Dr.
Henrique Hollanda
Advogado especialista em
Direito das Famílias e Sucessões
@henriquehollandaadvogado
41 98468-8650
contato@hollandaesinhori.adv.br
https://www.hollandaesinhori.adv.br/
Rua Ébano Pereira, 11,
conjunto 1.802. Curitiba/PR.
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