Canção usa metáforas para falar sobre o
autocuidado na vida adulta.
A
cantora e compositora Nina Oliveira
apresenta, hoje, dia 17 de novembro, o single “Eu Sou a Casa”, com participação de Bruna Black e
produção musical de Dilson
Laguna. A faixa marca um novo momento de carreira para a
artista.
Diante de uma temática muitas vezes invisibilizada, a artista traz para a
composição dois termos-chave, a limpeza e a organização. “Esses dois temas nada
mais são do que uma metáfora para o autocuidado emocional que a vida adulta
pede - e que muitos que nós não fazemos. Entendo essa música como uma
demarcação do território eu-corpo, o território que somos nós mesmos”.
“É uma mensagem de que cuidar da organização desse território e estabelecer
limites para quem chega nas nossas vidas respeite esse espaço é um grande ato
de autoamor e autocuidado”, completa Nina
Oliveira. Já sobre a participação de Bruna Black, a artista
comenta: “Quando decidi que o primeiro single da minha retomada de lançamentos
seria Eu Sou a Casa, imediatamente pensei que a música precisava de um feat.
feminino da nova música brasileira. Imediatamente o nome da Bruna Black me veio
à mente. Apesar da música estar sendo lançada agora no final de 2023, ela já
existe desde de 2019, e já foi interpretada pelo Coral Jovem do Estado de São
Paulo, um grupo do qual eu e Bruna Black fizemos parte. Na época cantamos Eu
Sou a Casa juntas e a Bruna fez um solo lindo no arranjo. Então, agora no
lançamento oficial dessa música não podia ser outra cantora a dividir esses
vocais comigo”.
Já sobre a identidade visual do single, Nina
Oliveira comenta sobre a capa: “A foto foi tirada em uma rua do
bairro em que eu nasci e me criei, em Guarulhos, São Paulo. Quis trazer para a
estética desse trabalho minhas origens, porque sempre senti falta desse tipo de
representação no nicho musical que estou, a MPB. Uma vez ao entrevistar o Chico
César me chamou atenção uma frase que um taxista disse pra ele: ‘A vida não é um apartamento branco como
vocês da MPB acham’. E isso me marcou muito, porque percebi que
até ali, eu, uma mulher nascida e criada em uma favela de Guarulhos, ainda não
tinha mostrado de nenhuma maneira, de onde parte o meu ponto de vista. Então
essa capa vem pra compor esse ponto de vista. Não tem lookão, não tem make
elaborada, só tem eu como eu existo na maior parte do meu tempo, no local onde
eu nasci e me criei, fazendo uma atividade corriqueira do dia a dia numa
quebrada.”
Ouça “Eu Sou a Casa” em todas as plataformas digitais: https://ingrv.es/eu-sou-a-casa-27e-o.
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