Com o patrocínio da ArcelorMittal, em 2023 a
Fábrica de Graffiti também levou arte de rua para Diadema e Ermelino Matarazzo,
em São Paulo, e Juiz de Fora (MG)
A Fábrica de Graffiti (www.fabricadegraffiti.com.br)
entrega mais um projeto de arte urbana a João
Monlevade, em Minas Gerais. Agora, ao passear pelas ruas da
cidade, é possível se deparar com animais incomuns e seres fantásticos:
esculturas de uma zebra
(1,15m), um camelo
(2,15m), um unicórnio
(2,80m) e um dragão
(3m) estão dispostas em estilo “cow parade” depois de serem
pintadas pelos grafiteiros Bruna
Pereira (@brunaiif),
Galo (@galograffiti), Seco (@seco1_) e Tikka Meszaros (@tikkameszaros). As quatro
esculturas a pintadas têm a forma de animais que fazem analogia a diferentes
tipos e estruturas de startups, empresas de tecnologia e inovação com modelos
de negócio escaláveis. A Fábrica ainda levou educação artística para 100 alunos de escolas
públicas. Essa é mais uma edição patrocinada pela ArcelorMittal, que em
2023 também viabilizou projetos em Diadema
(SP), no distrito de Ermelino
Matarazzo (SP), em Juiz de Fora (MG) e em João Monlevade (MG).
Os
projetos patrocinados pela ArcelorMittal contaram com 14 artistas e 16 arte
educadores ao longo do ano. Foram pintados mais de 73 mil metros quadrados de
graffiti em espaços públicos e cerca de 1600 metros quadrados de pintura
artística foram realizadas nas escolas. As ações impactaram 489 crianças e
adolescentes na arte educação, 515 crianças e adolescentes em aulas de hip hop,
305 crianças e adolescentes em oficinas de graffiti no muro e 137 alunos
participaram de palestra de introdução ao graffiti.
“A
Fundação ArcelorMittal, se baseia em três pilares: esporte, educação e cultura.
Acreditamos que podemos influenciar e melhorar nossa sociedade com estas três
premissas. O projeto de grafite que a Fábrica desenvolve proporciona inclusão,
recupera espaços subaproveitados e o mais importante: valoriza as pessoas e
lhes traz dignidade em fazer um ofício e desenvolver sua arte de maneira
produtiva, dando a merecida visibilidade aos artistas”, destaca Marcelo
Trevizani, Diretor Regional Sul/Sudeste da ArcelorMittal Brasil.
Em
João Monlevade, o artista Galo nos apresentou um clássico dragão vermelho,
visto em diversas histórias de fantasia, enquanto seus colegas Bruna, Seco e
Tikka mostram uma explosão de cores e figuras em outras esculturas. As Escolas
Municipais Germin Loureiro e Eugênia Scharlé agora têm paredes decoradas com Lambe-Lambe, e na Escola
Estadual Dr. Geraldo Parreiras, os alunos realizaram o Curso de Graffiti e Hip Hop.
"É com grande alegria que
voltamos a João Monlevade. Levar a arte para as ruas é torná-la acessível a
toda a comunidade, e ao colocá-la nas escolas, despertamos o potencial
artístico dos estudantes", comenta Paula Mesquita Lage,
produtora executiva da Fábrica de Graffiti.
Em
Diadema, no Sudoeste da Grande São Paulo, a Fábrica de Graffiti realizou um
grande projeto na Praça
Céu das Artes, no centro da cidade. Os artistas locais Pixote (@pixote_mushi) e Kelly Reis (@kelly.reis_art)
grafitaram 227 m²
de uma empena, cobrindo a última parte não pintada da estrutura. Conhecido por
criar cenários urbanos do cotidiano, Pixote fez um mosaico de pessoas, grandes
rostos negros, e casas aglomeradas representando suas comunidades. Kelly também
imprimiu sua assinatura, a valorização do feminino envolta em elementos florais
e fluidos.
No
distrito de Ermelino Matarazzo, na Zona Leste de São Paulo, os muros antigos e danificados
que cercam a Escola Estadual Irmã Annette e a Escola Municipal de Educação
Infantil (EMEI) Keralux foram recuperados e transformados em obras de arte nas
mãos dos grafiteiros Bárbara
Goy (@barbaragoy),
Katia Suzue
(@katiasuzue)
e Bruna Serifa
(@serifa_).
Os artistas, juntamente com Fernando
Ferlin (@gardpam),
também pintaram a caixa d’água da Escola Técnica Zona Leste (Etec), com 21,8 m de altura.
Em
ambos os projetos, a Fábrica de Graffiti também realizou ações em escolas
públicas, levando a cultura Hip Hop e estimulando a criatividade de centenas de
alunos. Paula destaca que “a arte de rua é a expressão
artística mais democrática que existe, porque ela nasceu de manifestações do
povo e é acessível a todos”. As cidades que recebem a Fábrica de
Graffiti são transformadas em verdadeiras galerias de arte a céu aberto.
Todos
os projetos são feitos com responsabilidade ambiental. Os resíduos gerados (em
plástico, papelão e metal) são recolhidos e encaminhados para cooperativas
locais de reciclagem. Além disso, a água contaminada por tinta é coletada e
tratada antes de voltar para a natureza. A Fábrica de Graffiti promove, ainda,
a Diversidade e Inclusão. A cada edição, ao menos 50% do time de artistas é
formado por mulheres, com forte representatividade negra, indígena e LGBTQIAP+.
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