Mentora de realocação dá dicas para
profissionais que visam trabalhar fora do país
A
carreira internacional é algo desejado por muitos profissionais brasileiros que
buscam novas experiências, salários mais atrativos e oportunidades de
crescimento na carreira. Alcançar este patamar, no entanto, exige muito
comprometimento, trabalho e profundo conhecimento do seu negócio e da cultura
local.
A
mentora de realocação e fundadora da Wendt Global, Kátia Wendt, preparou um
guia rápido com 10 dicas para executivos que desejam se destacar em cargos de
liderança pelo mundo. Veja abaixo:
Competência Cultural
Capacidade
de compreender e adaptar-se a diferentes culturas empresariais e sociais.
Fluência em Idiomas
Falar
inglês é fundamental, já que o mundo dos negócios gira em torno desse idioma.
Se puder aprender a língua local, melhor ainda, já que a comunicação tende a
ser ainda mais eficaz e mostra que o profissional está comprometido com a
cultura.
Inteligência emocional
Compreender
e gerenciar eficazmente as emoções, tanto próprias quanto dos outros, é
fundamental para um bom líder
Habilidades de Comunicação Internacional
Capacidade
de comunicar-se de forma clara e eficaz com pessoas de diferentes origens
culturais e linguísticas.
Adaptabilidade
Flexibilidade
para lidar com mudanças, seja em termos de ambiente de trabalho, cultura ou
práticas de negócios.
Conhecimento do Mercado Local
Compreensão
profunda do mercado local, concorrência e regulamentações para tomar decisões
estratégicas informadas.
Habilidades de Liderança Global
Capacidade
de liderar equipes culturalmente diversas e promover a colaboração em um
ambiente global.
Conhecimento Legal e Regulatório
Familiaridade
com as leis e regulamentações locais que afetam as operações comerciais.
Rede de Contatos Internacional
Desenvolvimento
de uma rede de contatos internacional que pode ser valiosa para o sucesso nos
negócios.
Gestão do Choque Cultural
Habilidade
em lidar com o choque cultural e superar desafios que podem surgir ao trabalhar
em um ambiente internacional.
A
executiva lembra, ainda, que outros fatores devem ser levados em consideração
para quem busca trabalhar fora do país, como a adaptabilidade de cônjuges e
filhos por exemplo. “Tudo precisa entrar na conta. Muitas vezes uma pessoa do
casal recebe a oportunidade e a outra precisa abrir mão da sua carreira, mesmo
que momentaneamente, para manter a união. Se não for bem conversado, esse tipo
de cenário pode fazer com que a experiência seja negativa”, explica Kátia. “O
mesmo vale para filhos, que precisarão se adaptar a uma rotina completamente
diferente considerando escola, amigos, esportes, etc. O diálogo deve sempre ser
o fio condutor, especialmente em cenários que envolvem mudança de país”,
finaliza.
Comentários
Postar um comentário