A
leitura é uma porta para mente, mesmo que o corpo esteja preso Em meio aos desafios da
superlotação carcerária e da reincidência criminal, é necessário trazer a
literatura para as prisões, longe de ser mera distração nas celas, a leitura
oferece aos detentos oportunidades de transformação pessoal, capacitação e
uma nova perspectiva de vida. O ex agente penitenciário Jairo
Ferreira Filho diz "O sistema prisional frequentemente é criticado por
focar na punição, em vez de na recuperação. No entanto, estudos demonstram
que a educação, particularmente a literatura, pode ser um poderoso catalisador
para mudanças positivas. A leitura não apenas estimula o intelecto, mas
também abre portas para a reflexão, autoconhecimento e empatia, que são
fundamentais para a reintegração na sociedade." A literatura oferece aos
reclusos a chance de desenvolver-se pessoalmente, e a filosofia de Napoleão
Hill é o grande antídoto contra a criminalidade, já que ensina a
autoconfiança, persistência, desejo de mudança e diversas filosofias
necessárias para não retornar ao mundo do crime, pois com o crescimento
próprio vem o crescimento financeiro. "É necessário fazer alguma
coisa, por isso criei uma campanha solidária de doação de livros para as
instituições presidiárias aqui do Paraná, pois a mudança vem de dentro de
cada pessoa, mas sem ajuda ela se torna quase impossível" diz Jairo. Além disso, a leitura é uma
forma eficaz de reduzir o estresse e a violência nas prisões, criando uma
alternativa construtiva às atividades prejudiciais que frequentemente ocorrem
neste ambiente. Quando os detentos estão imersos na literatura, têm menos tempo
e motivação para se envolver em conflitos. Portanto é necessário criar uma
cultura de leitura, mesmo que tarde, para mostrar aos presos que existe outro
caminho, e que é possível melhorar mesmo que já pareça tudo perdido.. Serviço:
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