Em outubro, estreia na Globoplay um programa documental
sobre o maior festival de cultura periférica do Brasil.
Sob o tema "As muitas formas de narrar", a sétima edição
do maior festival de cultura periférica do Brasil aconteceu em Brasília de 28
de agosto a 02 de setembro, com atividades formativas e shows gratuitos de
artistas como: Lia Clark, Deize Tigrona, Clara Lima, Tasha & Tracie, MC
Luanna (que também participou do show das gêmeas), Filhos de Dona Maria com
Toninho Geraes, Mu540 e muito mais. Em outubro, um programa documental sobre o
festival Favela Sounds estreia na Globoplay.
Tasha e Tracie
com MC Luanna por PC Cavera
Teve muita sarrada sob a lua cheia, com uma plateia muito jovem e majoritariamente negra.
Foram 30 mil pessoas presentes em 2 noites de shows. 22 artistas;
3 debates;
3 oficinas online;
1 oficina socioeducativa;
10 rotas de ônibus indo e vindo da periferia para o evento;
e ainda…
5 painéis de discussão no Favela Talks;
4 oficinas Favela Talks;
4 palestras motivacionais no socioeducativo via Favela Talks.
Além de acessibilidade total para cadeirantes no evento e
banheiros, intérpretes de libras no palco e transmissão ao vivo, intérpretes de
feedback, legenda e descrição de imagem nos posts, kits de auto cateterismo e
banheiros adaptados para o procedimento. Também rolou distribuição de fraldas e
protetores auriculares, além de cardápios em braile.
Com uma equipe base de 90 integrantes e equipe total de 250
profissionais, o festival empregou pessoas PCD e 50+, assim como instalou
passarelas para cadeirantes no backstage, onde o piso era gramado.
A
revolução acontece a poucos metros do posto de trabalho do presidente e do
Congresso Nacional. Com entrada franca, o território livre se chama Favela
Sounds e proporciona grandes experiências ao público periférico (ou não) do DF,
em plena Esplanada dos Ministérios, entre a catedral católica e o Museu
Nacional de Brasília.
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