Balé Teatro Guaíra faz apresentações em festivais de João Pessoa e Recife

Apresentações ocorrem nos dias 19 e 23 de setembro, na Paraíba e em Pernambuco, respectivamente

O Balé Teatro Guaíra participa neste mês de setembro de festivais de dança realizados na região Nordeste. As apresentações da companhia fazem parte de um projeto de circulação nacional e vão contar com duas obras do repertório atual do corpo artístico: Piá, de Alex Soares, e V.I.C.A., de Liliane de Grammont.

A temporada começa na terça (19), em João Pessoa, na Paraíba, no Festival Centro em Cena. O grupo se apresenta no Teatro Santa Roza, às 19h, com entrada gratuita. O festival é organizado pela Prefeitura de João Pessoa.

Já no sábado (23), a agenda é em Recife, Pernambuco. A companhia sobe no palco do Teatro Santa Isabel, às 20h. A apresentação faz parte do Festival Cena CumpliCidades. Os ingressos custam R$ 20. O diretor do Balé Teatro Guaíra, Luiz Fernando Bongiovanni, e a equipe de apoio acompanham o corpo artístico mantido pelo do Governo do Estado.

“A cultura só existe quando ela é acessível e compartilhada por todos e todas. E é por isso que temos grande orgulho de apresentar mais uma temporada de circulação, totalmente gratuita, que chega agora a outros estados. A descentralização cultural é premissa da nossa gestão, por isso não temos medido esforços para facilitar o acesso de municípios do interior do Paraná e do Brasil aos nossos corpos artísticos”, destaca Luciana Casagrande Pereira Ferreira, secretária da Cultura do Paraná.

Sobre os trabalhos

“V.I.C.A.”, acrônimo que significa Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade, características do mundo pós-moderno e exacerbadas após a pandemia de Covid-19, reflete sobre como viver nesse contexto.

A apresentação nos faz questionar o que queremos daqui para frente e nos propõe refletir sobre a humanidade no tempo presente. Em meio a um mundo confuso, após uma pandemia, a coreógrafa Lili de Grammont e o Balé Teatro Guaíra revelam que a Arte pode ser uma estratégia por nos conectar de uma maneira única.

Já “PIÁ” resgata o fato de um dos traços que mais define o brasileiro é a mestiçagem. Brasileiros podem ter qualquer aparência, podem pertencer a qualquer etnia e, com frequência, são confundidos com outras nacionalidades quando estão no exterior. Piá, por definição, são os filhos de etnia indígena ou mestiços de brancos com índios, mas em Curitiba é usado no tratamento entre pessoas.

Nenhuma outra cidade do Brasil adotou o termo, que não se trata de uma gíria. De origem tupi-guarani, “piá” era a forma utilizada pelas mães indígenas para chamar carinhosamente seus filhos e filhas e significa “coração”. "Piá", de Alex Soares, abre caminhos para a percepção de uma identidade mestiça carregada de afeto, no melhor sentido do tão sonhado Brasil, que se une e se define a partir das diferenças.

A participação do Balé Teatro Guaíra nos festivais é viabilizada pela Lei de Incentivo à Cultura, com o patrocínio da Sanepar e Compagás, e realização da Associação Brasileira de Apoiadores Beneméritos do Teatro Guaíra, PalcoParaná, Centro Cultural Teatro Guaíra, Secretaria de Estado da Cultura, Governo do Estado do Paraná, Ministério da Cultura e Governo Federal: Brasil, união e reconstrução.

Serviço

Balé Teatro Guaíra no Festival Centro em Cena

Data: 19 de setembro de 2023

Horário: 19h

Local: Teatro Santa Roza, em João Pessoa (PB)

Ingressos: entrada gratuita, com distribuição antecipada dos ingressos, no local e na data, a partir das 10h.

 

Balé Teatro Guaíra no Festival Cena CumpliCidades

Data: 23 de setembro de 2023

Horário: 20h

Local: Teatro Santa Isabel, em Recife (PE)

Ingressos: R$ 20

 

Balé Teatro Guaíra O Balé Teatro Guaíra, terceira companhia de dança mais antiga do Brasil, foi criado em 1969 pelo Governo do Paraná. Ao longo dos 50 anos de sua trajetória, apresentou mais de 150 coreografias, incluindo grandes sucessos de público e crítica como “O Grande Circo Místico”, “Lendas do Iguaçu”, “O Segundo Sopro” e “O Lago dos Cisnes”. Entre seus diretores constam renomados nomes: Ceme Jambay, Yurek Shabelewski, Hugo Delavalle, Eric Valdo, Carlos Trincheiras, Isabel Santa Rosa, Jair Moraes, Marta Nejm, Cristina Purri. Suzana Braga, Carla Reinecke, Andreia Sério, Cintia Napoli, Pedro Pires e, atualmente, Luiz Fernando Bongiovanni. O Balé Teatro Guaíra tem realizado ao longo desses anos de existência uma contribuição expressiva para o desenvolvimento da dança no Paraná e no país. É um organismo vivo que, em constante transformação, constrói sua história a partir de produções que retratam diferentes modos de pensar a arte e a própria vida. Um breve olhar para a produção da companhia ao longo de todos esses anos nos permite dizer que a companhia tem realizado – com excelência – sua função principal: produzir e levar a arte da dança para o estado do Paraná e para o Brasil.

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