Clássico "Vida e morte de M. J. Gonzaga de
Sá" apresenta uma crítica sobre identidade nacional e à elite europeizada
Publicado em 1919, Vida
e morte de M. J. Gonzaga de Sá é uma das obras mais maduras e
perspicazes de Lima
Barreto. Uma poderosa crítica à elite europeizada do Brasil
daquela época, o romance, relançado pelo selo Via Leitura, marca a despedida literária do
escritor carioca.
A
narrativa se desenrola por meio dos olhos de Augusto Machado, protagonista que
leva o leitor a conhecer a intrigante figura de Gonzaga de Sá. Neste encontro, o autor esboça a
biografia do intelectual rebelde, que recusa o alinhamento com o meio acadêmico
e rejeita a política de branqueamento da elite.
O
romancista oferece um retrato vívido da aristocracia carioca da época,
simultaneamente, expõe a dura realidade enfrentada pelas classes populares e
escancara as profundas desigualdades sociais existentes. Sob uma análise
afiada, Lima Barreto
apresenta um panorama da sociedade brasileira e convida à reflexão sobre as
contradições da identidade nacional.
Vida
e Morte de M. J. Gonzaga de Sá
está entre as leituras obrigatórias de vestibulares nacionais, o que comprova o
reconhecimento, relevância literária e a importância do título no cenário
acadêmico. Em 2025, o livro será cobrado na Fuvest, e a partir do próximo ano, torna-se
obrigatório na Unicamp,
o que consolida a posição de obra-prima da Literatura brasileira. Além disso, o
livro conta com notas explicativas para termos não usuais, o que possibilita
uma compreensão mais completa do contexto histórico e social em que a narrativa
se desenvolve.
Ficha
técnica
Título: Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá
Autor:
Lima Barreto
Editora:
Via Leitura
ISBN:
9786587034355
Páginas:
96
Preço: R$
33,90
Onde encontrar:
Amazon
Sobre
o autor: Lima
Barreto (1881-1922) foi jornalista e escritor. Neto de escravos, nasceu no Rio
de Janeiro, filho de um tipógrafo e de uma professora. A amizade de seu pai com
o Visconde de Ouro Preto garantiu ao futuro escritor uma educação de qualidade.
Começou sua carreira aos 26 anos, publicando textos em diversas revistas
cariocas e, inclusive, fundando a sua própria: a Floreal. Crises de alcoolismo
e de depressão o levaram a internações em hospícios e a uma morte precoce por
colapso cardíaco. Seus restos mortais estão no Cemitério de São João Batista
(no Rio de Janeiro), próximo ao mausoléu dos imortais da Academia Brasileira de
Letras.
Sobre
a editora: O Grupo
Editorial Edipro tem como propósito, desde 1977, publicar obras que ajudem na
evolução do leitor. Edipro é formação, inspiração e entretenimento. Ao longo
dos anos, são mais de 500 títulos publicados nas principais áreas do saber e
novos selos foram criados, como Caminho Suave e Mantra.
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