Coletivo Coletores homenageia Dia Internacional da Mulher Negra, Latino- Americana e Caribenha, com videomapping na fachada do Museu Nacional da República, em Brasília e na Casa Natura Musical, em São Paulo




25 de julho é marcado pela comemoração do Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-

Americana e Caribenha. A data relembra o marco internacional de luta e resistência da mulher

negra para reafirmar o racismo e o sexismo vivido até os dias atuais por mulheres que ainda

sofrem com a discriminação racial, social e de gênero. Como homenagem e marco desta

efeméride, o Coletivo Coletores apresenta uma intervenção em videomapping na fachada de

dois locais: no Museu Nacional da República, em Brasília, no dia 25 de julho, das 19h às 22h e

na Casa Natura Musical, em São Paulo, entre os dias 22 de julho e 10 de setembro [horários de

exibição abaixo].

Intitulada de AKOMA, a obra será exibida com uma intervenção urbana de pixo digital em

ambas as fachadas. AKOMA é uma das representações mais antigas que conhecemos e usamos

sobre a imagem do coração e que nos ensina a ter amor, paciência e constância. É, a partir

desse modo de viver, que mulheres negras - e suas histórias - inspiram e nos ensinam ao longo

dos anos, apesar de inúmeros apagamentos históricos. “De Tereza de Benguela a Carolina de

Jesus - ou ainda - de Acotirene a Maria Beatriz Nascimento, são alguns nomes das mulheres

que serão homenageadas. Seus feitos e conquistas continuam transformando nossa

sociedade. AKOMA é uma obra que mescla animação, intervenção urbana, palavra e

tecnologia”, comenta Toni Baptiste.

A projeção vídeo-mapeada compõe a programação da exposição SIGNOS DE RESISTÊNCIA,

BORDAS DA MEMÓRIA, que segue em cartaz até o dia 10 de setembro, no Museu Nacional da

República, em Brasília. Com curadoria e expografia assinada por Aline Ambrósio - que,

inclusive, é a primeira curadora negra do Museu -, a individual comemora os 15 anos do

Coletivo Coletores, dupla formada pelos artistas Toni Baptiste e Flávio Camargo, que abordam

em seus trabalhos temas como resistências e apagamentos de memórias. A mostra reúne uma

seleção com mais de 250 obras, dentre elas 50 inéditas e outros trabalhos emblemáticos da

dupla.

“Acreditamos que ao pontuar sobre temas que fazem parte da história e da identidade

brasileira casaria muito bem com o Museu Nacional da República, uma vez que ele se encontra

no coração do poder do Brasil e, por essa ótica, se queremos algum tipo de mudança acerca

desses temas abordados, talvez Brasília seja um bom lugar para começarmos esse movimento.

Nesse sentido, ao pixar com videomapping na fachada do Museu Nacional, estamos chamando

atenção para as múltiplas existências que são negadas, apagadas ou apartadas nesses e

demais locais”, comenta a curadora, Aline Ambrósio.

Serviços:

Videomapping na fachada do Museu Nacional da República - Brasília, DF

Dia 25 de julho, das 19h às 22h


Videomapping na fachada da Casa Natura Musical - São Paulo, SP

De 22 de julho a 10 de setembro

- Dia 25 de julho, das 15h às 22h

- Em dias de shows, das 15h às 23 (consultar a programação da Casa Natura Musical)

- De segunda a sexta, em dias sem show, das 15h às 18h


SIGNOS DE RESISTÊNCIA, BORDAS DA MEMÓRIA, Coletivo Coletores

Curadoria: Aline Ambrósio

Local: Museu Nacional da República | Setor Cultural Sul, Lote 2, próximo à Rodovia do Plano

Piloto - Brasília/DF

Período expositivo: até 10 de setembro

Horário de funcionamento: de terça-feira a domingo de 9h00 às 18h30. Fechado às segundas.

Entrada Gratuita

Livre

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