Com shows de Jorge Ben Jor, Zeca Pagodinho,
Pitty e Gilberto Gil & Família, a segunda edição do evento exaltou a música
e a gastronomia do país em agradáveis tardes no Parque Ibirapuera
Um
final de semana em que a brasilidade foi comemorada por completo. Teve samba,
rock e rap. Teve dadinho de tapioca, cuscuz e bolinho de pirarucu. Muito Sol.
Muita sombra. E muitas misturas. Foi assim que o festival Turá ocupou a área
externa do Auditório Ibirapuera, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, neste
final de semana. Ao todo, 30 mil pessoas passaram pelo evento. Idealizado pela
TIME FOR FUN e apresentado pela Hering, o festival fez da sua segunda edição um
movimento de afeto, convívio e ativação de memória afetiva — tudo aquilo que
ressoa, conecta e representa o que nós, brasileiros, somos. Assim, o Turá se
estabelece no calendário de festivais mais aguardados do país.
O
primeiro dia de Turá, no sábado, começou com sol quente, deixando o cenário
perfeito para uma tarde no parque. Inclusive, a locação do festival acabou se
tornando uma das protagonistas desta edição, com fácil circulação e muitas
áreas de sombra — as redes nas áreas de descanso foram um hit entre o público
presente. A estreia do cantor e compositor Lucas Mamede em festivais deixou um
marco neste dia, assim como a presença de Maria Rita e MC Hariel. A programação
de DJs entre os shows funcionou de trilha sonora perfeita enquanto as pessoas
exploravam as experiências proporcionadas pelo espaço, das comidinhas às
ativações dos patrocinadores. O Turá concluiu o seu primeiro dia com os shows
de Zeca Pagodinho e de Jorge Ben Jor, dois artistas que estão no panteão da
música brasileira e que tão bem representam a riqueza sonora do país.
No
domingo, o Turá também aconteceu com o sol a pino. Em uma tarde gostosa, o
público estendeu cangas pelo parque, criou rodas de dança e de troca. A banda
Tuyo criou um clima de boas vindas para quem chegou cedo para aproveitar ao
máximo a programação do dia, que contou com Delacruz (convidando BK’ e Luccas
Carlos) e Pitty (convidando Marcelo D2 e Céu). A roqueira aproveitou o palco do
Turá para apresentar, pela primeira vez em São Paulo, o show em que ela celebra
os 20 anos do disco Admirável
Chip Novo. Além dos DJs, que mais uma vez foram responsáveis por
manter uma dinâmica sonora importante ao longo do dia, Joelma pareceu se
divertir tanto quanto o público durante o seu espetáculo — ela recebeu Mariana
Aydar para uma participação especial. A Discopédia serviu como esquenta para o
show mais aguardado do dia: Gilberto Gil & Família. Foi a primeira vez que
esta apresentação foi feita na capital paulista e emocionou a todos não só pela
beleza do repertório, mas também pela exaltação à ancestralidade e continuidade
de uma obra. Em tratamento de um câncer descoberto em janeiro, Preta Gil
participou do show com a aprovação da sua equipe médica. A artista foi
ovacionada pelo público.
O
festival Turá 2023 também foi sinônimo de responsabilidade social ao executar
campanhas de doações, acessibilidade e ações sustentáveis. Como forma de dar
maior destaque para causas importantes, o evento evocou a importância do
descarte correto de resíduos. O conceito de "aterro zero" buscou
evitar o descarte em aterros, promovendo a redução, reutilização, reciclagem e
compostagem. A neutralização de carbono, por sua vez, foi encabeçada pela
Hering: uma ação que acompanha o festival desde o ano passado e foi pensada
como forma de reduzir o impacto ambiental, com a estimativa de compensar cerca
de 269 toneladas de emissões de Gases de Efeito Estufa durante os dois dias de
festival – em colaboração com a Jundu, plataforma que certifica e comercializa
créditos de carbono para proteger ecossistemas em projetos que aceleram a
transição para uma economia de baixo carbono.
Com
a premissa de garantir um ambiente seguro, o Turá firmou parceria com a
plataforma Livre de Assédio (com a proposta de combater qualquer tipo de
discriminiação - sexual, moral, racial, entre outros) e criou canais de
denúncias e acolhimento, tanto para os prestadores de serviço quanto para o
público.
A
acessibilidade também se tornou protagonista no Turá, garantindo a inclusão de
todos presentes por meio da tradução em libras e aparelho de audiodescrição; um
canal de atendimento via WhatsApp e fones de ouvido para pessoas com espectro
autista também estavam disponíveis. Houve banheiros, bares e balcões acessíveis
nas tendas de alimentação, além da plataforma elevada com visão para o palco.
Cardápios em áudio também foram disponibilizados.
O
Turá sai de sua segunda edição com a missão cumprida de celebrar a cultura
brasileira. Tendo como ponto de partida a música, mas contemplando também
outras manifestações que colaboram para a construção da rica identidade do
país, como é o caso da gastronomia, o festival já começa a pensar nos próximos
passos para 2024.
O festival Turá é apresentado pela Hering, tem o Banco do Brasil como meio de pagamento oficial, Corona como cerveja oficial, tem patrocínio da Chevrolet e Jameson Irish Whiskey e apoio de Colgate Plax, Mike's, Beefeater e Schweppes. Rádio Nova Brasil FM, Rádio Alpha FM, Rádio Mix FM e Eletromidia são media partners.
Comentários
Postar um comentário