Coala Festival lança álbum ao vivo com registros da edição do ano passado, que teve Gal Costa, Maria Bethânia, Djavan, entre outros nomes no line-up
O disco chega às plataformas de streaming, no
dia 6 de abril, pelo Coala Records, selo ligado ao festival
O público
que esteve no Coala Festival 2022 tem muita história para contar: da presença
de artistas consagrados como Gilberto
Gil, Djavan,
Maria Bethânia
e Alceu Valença no
palco, do encontro emocionante de Gal
Costa, em seu último show, com Rubel e Tim Bernardes e de outras memórias que a
edição, realizada em três dias no Memorial da América Latina, em São Paulo,
deixou para quem ama a música brasileira em toda sua diversidade. Para dar
conta de uma visita a essas lembranças, o Coala Records — selo do festival —
lança, no dia 6 de abril
(quinta-feira), o Ao
Vivo no Coala (ouça aqui), com 12 faixas que
navegam pelas sonoridades que marcaram a última edição.
“Sempre
que penso em um álbum, penso no futuro e em como ele pode reverberar
daqui a 30, 40, 50 anos porque todo álbum é um registro histórico. O "Ao
Vivo no Coala" é uma fotografia do momento que estamos passando no Brasil
hoje por retratar o encontro de gerações, a transição da música
brasileira do século 20 para o século 21, a multiplicidade de gêneros e o
estilo de curadoria que gostamos de fazer”, explica Gabriel Andrade,
sócio-fundador e curador do festival.
Abre
a coletânea de 12 faixas a gravação de “Tigresa”,
cantada por Gal Costa com Rubel e Tim Bernardes. “Gal está entre as maiores
cantoras do Brasil e do mundo, é fundamental na nossa música e teve uma imensa
contribuição para o imaginário popular brasileiro. É quase inacreditável que o
último show dela tenha sido no Coala; foi um show lindo, potente, eterno para
todos que estavam lá. Ter esse registro é uma grande honra e faz com que, de
certa forma, essa edição do Coala também seja eternizada. , pontua Fernanda
Pereira, diretora geral do evento.
Ainda
fazem parte do álbum as canções “Um
Índio”, na voz de Maria Bethânia; “Baby 95”, de Liniker; “Garota de Ipanema”,
cantada por Gilberto Gil e a neta, Flor Gil; “Açaí”, de Djavan; “Por Supuesto”, de Marina
Sena; “Girassol”,
de Alceu Valença; “Maresia”,
de Rachel Reis, “Bombinha”,
de Juliana Linhares e Chico Chico; “Planos”,
do rapper BK’; “Lua
Comanche”, do grupo Bala Desejo; e “Cifrão In Pé”, de Nego
Bala. Os dois últimos, inclusive, fazem parte do selo Coala Records. “Esse
disco une gigantes como Gal Costa, Maria Bethânia, Gilberto Gil, Djavan e Alceu
a diversos novos artistas e bandas que estão se destacando atualmente; alguns
que estavam, inclusive, apresentando seu primeiro álbum no festival, como Bala
Desejo, Marina Sena, Rachel Reis, Nego Bala e Juliana Linhares”,
completa Gabriel.
Na
produção audiovisual, a edição do ano passado também recebeu um documentário (acesse aqui), com cenas de cada
detalhe do evento, do palco às ativações das marcas. Em 2021, o Coala Records lançou um
EP da edição Coala.VRTL, material fonográfico que também nasceu diretamente do
Coala Festival.
Em
2023, na nona edição do Coala Festival, o encontro com o público está marcado
para os dias 15,
16 e 17 de setembro,
no Memorial da América Latina, já com as primeiras atrações confirmadas. São
elas: OlodumBaiana,
encontro percussivo entre Olodum e BaianaSystem, pela primeira vez em São
Paulo, Novos Baianos,
celebrando 50 anos de banda, e as parcerias de Angela Ro Ro com Letrux e Fafá de Belém convida Johnny Hooker.
Ouça Ao Vivo no Coala aqui
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