(HITLER NA ARGENTINA?) Finalista do Jabuti, Paulo Stucchi lança thriller inspirado na suposta fuga de Hitler para a América do Sul
"O Homem da Patagônia" mescla ficção,
história e teorias da conspiração, e leva o leitor à Buenos Aires no final da
década de 1950
O jornalista Paulo Stucchi tem o
nazismo e a Segunda Guerra como um pano de fundo seus principais livros, entre
eles, A Filha do Reich,
finalista do Prêmio Jabuti. A temática, que se tornou uma marca do autor, está
de volta em O Homem da
Patagônia, lançamento
da editora Jangada. Em seu novo livro, o palco da história não é o continente
europeu ou o interior do sul do Brasil, mas sim o país que mais abrigou
nazistas, depois dos EUA: a Argentina.
Na
trama, um thriller
psicológico perturbador ambientado na Buenos Aires de 1958, Sebastián Lindner,
um renomado psicólogo argentino, é contratado por uma jovem alemã para tratar
de seu pai, um velho refugiado nazista que mora em uma remota fortaleza na
Patagônia e cuja personalidade está envolta em vários mistérios. Conforme as
lembranças do misterioso paciente vão sendo acessadas, Dr. Lindner se vê diante
de um antigo e terrível segredo – que remonta aos últimos dias de Hitler em um bunker em Berlim e que pode
mudar drasticamente os rumos da história do pós-Segunda Guerra. Em um dilema
pessoal, o psicólogo passa a se confrontar com a pior face do mal e enfrentar
seus próprios demônios.
Passo
a passo, entre sessões de terapia e novas revelações de personagens reais e
fictícios, o leitor descobrirá, juntamente com o psicólogo Sebastián Lindner,
quem é o velho alemão misterioso, e mergulhará nas mesmas dúvidas do
personagem: afinal, estaria ele diante de Adolf Hitler em pessoa - um dos
personagens mais importantes e abomináveis da história mundial?
Paulo
Stucchi afirma que: "A
ideia que originou a trama de O
Homem da Patagônia surgiu quando li sobre o lançamento do livro Tras los pasos de Hitler, do
jornalista argentino Abel Basti. Também já havia lido outros textos sobre a
presença nazista na América do Sul, principalmente na Tríplice Fronteira, como
o KBK - Uma história real,
dos autores Luiz Monteiro Franco e Christiane Lopes Pereira. Teci a trama
unindo a história argentina e sua conhecida relação com o nazismo, sobretudo na
época de Perón”.
Ao
se inspirar em fatos reais, o enredo destaca como os nazistas tentaram
reorganizar seu poder em outras regiões, fazendo de O Homem da Patagônia uma
obra bastante atual. “No livro, procurei também mostrar como os nazistas
lamberam suas feriadas ao término da guerra e o fato de que nos deparamos com o
legado neonazista até hoje em toda a América Latina”, finaliza o autor.
Trecho da Obra:
[...] – Deve estar achando estranho uma jovem como eu
conversar sobre esse tipo de assunto, não, dr. Lindner?
– De fato, não é comum – Sebastián admitiu, constrangido.
– É aí que chegamos ao real motivo que me traz aqui: meu
pai. Ele é o responsável por eu conversar sobre esse tipo de coisas, com gente
como o senhor. [...]
– Meu pai, dr. Lindner, foi um alto oficial do exército
alemão. Como deve saber, já que é um homem inteligente, não posso dizer isso
abertamente a qualquer um. Contou com um bocado de sorte para escapar de Berlim
no fim da guerra, pouco antes de a cidade cair nas mãos dos soviéticos e de
Stalin. [...]
Aurora encarou Sebastián. Seus olhos grandes e de um
azul profundo, penetrante, fizeram-no sentir-se diante de um demônio. Sim,
apesar de possuir uma beleza quase angelical, Aurora tinha algo sinistro,
demoníaco em si.
Sobre o autor:
Paulo
Stucchi é jornalista e psicanalista. Formado em Comunicação Social pela Unesp
Bauru, com habilitação em Jornalismo, é especialista em Jornalismo
Institucional pela PUC-SP e Mestre em Processos Comunicacionais, com ênfase em
Comunicação Empresarial pela Universidade Metodista de São Paulo. Trabalhou
como jornalista em revistas e jornais impressos, tornando-se editor, por treze
anos, de uma publicação segmentada para o setor gráfico. Divide seu tempo entre
o trabalho de assessor de comunicação e sua paixão pela literatura,
principalmente, romances históricos. É autor das obras Um de Nós Foi Feliz (2022), No Fundo do
Rio (2021), Menina – Mitacuña (2013), O Triste Amor de Augusto Ramonet (2011),
Natal sem Mamãe (2008), A Fonte (2010) e de A Filha do Reich (2019), finalista do Prêmio Jabuti 2020,
publicado pela Editora Jangada.
Sobre o Grupo Editorial Pensamento:
Mais que livros, inspiração!
Desde
1907, o Grupo Editorial Pensamento publica livros para um mundo em constante
transformação e aposta em obras reflexivas e pioneiras. Na busca desse
objetivo, construímos uma das maiores e mais tradicionais empresas editoriais
do Brasil. Hoje, o Grupo é formado por quatro selos: Pensamento, Cultrix,
Seoman e Jangada e possui em catálogo aproximadamente 2 mil títulos, publicando
cerca de 80 lançamentos ao ano. Ao longo de sua trajetória, o Grupo Editorial
Pensamento aposta em mensagens que procuram expandir o corpo, a mente e o
espírito. Mensagens que emanam energia positiva e bem-estar. Mensagens que
equilibram o ser. Mensagens que transformam o mundo.
Serviço:
Livro: O Homem da Patagônia
Autora: Paulo Stucchi (@paulostucchi e http://www.paulostucchi.com.br/)
Lançamento: 14/02/2023 às 19h na Livraria Drummond
(Conjunto Nacional – Av. Paulista, 2073 – Bela Vista São Paulo/SP)
Editora: Jangada
Páginas: 512
Preço: R$ 62,90 (à venda também na versão e-book por R$ 44,00)
Adquira o livro em: https://www.grupopensamento.com.br/produto/o-homem-da-patagonia-9023
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