Especialmente entrevistados na faixa etária que
vai dos 30 aos 34 anos, afirmaram não ter tido genitores que liam para eles
O
hábito de ler para os filhos na infância é visto por especialistas no assunto
como grande aliado no desenvolvimento da concentração, memorização, raciocínio
e aumento do vocabulário dos pequenos. Além disso, muitas vezes, tal momento
oportuniza uma troca de afetividade e de carinho entre as crianças e seus
familiares ou responsáveis por elas, de modo que um benefício adicional seria a
criação de um maior vínculo e o estreitamento desse laço.
Um
trabalho realizado pela Universidade de Barcelona também demonstrou que ao
ouvir histórias contadas por adultos, os pequenos ampliam seu conhecimento da
linguagem oral e escrita e se preparam melhor para a aprendizagem como um todo.
Contudo, o mais recente estudo da Famivita
revelou que 79% dos brasileiros não tiveram pais que liam para eles na
infância.
Os
dados coletados mostraram que especialmente os entrevistados na idade dos 30
aos 34 anos não tiveram genitores que liam para eles, com 82%. Em seguida, vem
a faixa etária daqueles entre 25 e 29 anos, com 81% respondendo
negativamente.
No
que se refere às localidades, foi registrado que o Amapá é o estado onde mais
filhos tiveram livros lidos pelos pais, com 46% respondendo positivamente. Em
São Paulo e no Distrito Federal, este número foi de 24%. Já em Pernambuco e no Espírito
Santo, 14% e 16%, respectivamente, disseram que seus genitores tinham o costume
de ler para eles.
Ainda
acerca do tema, é interessante ressaltar que a pesquisa “Retratos da Leitura no
Brasil”, feita pelo Instituto Pró-Livro, apontou que um dos fatores que
influencia para que se tenha o hábito de ler é justamente que alguém próximo
incentive essa prática.
A
mesma pesquisa mostrou que o número de leitores teve queda no Brasil, com 4,6
milhões de brasileiros deixando de ler em quatro anos e que pelo menos 30% da
população nunca comprou sequer um único livro.
Comentários
Postar um comentário