FUTURO DO TRABALHO | Evolução da gestão de pessoas e dos negócios nas Melhores Empresas para Trabalhar é tema de livro
Mais do que acompanhar os processos de
transformação das empresas no Brasil, os 25 anos do Great Place to Work
permitem à consultoria identificar - por meio de análises criteriosas e dados -
as principais tendências nas relações de trabalho e o impacto destas na gestão
das pessoas e dos negócios, tornando-se referência em todos os assuntos que
dizem respeito ao ambiente organizacional. A obra 25 anos de história da gestão
de pessoas e negócios nas Melhores Empresas para Trabalhar, autoria de Daniela
Diniz, é um poderoso instrumento de conhecimento sobre o passado, o presente e
o futuro do trabalho ao revelar como as organizações têm se adaptado ao novo
mundo laboral, mostrando porque as melhores empresas são uma bússola poderosa
desse movimento de transformação.
A
história da consultoria Great
Place to Work está pontuada pela profunda transformação ocorrida no
mundo do trabalho a partir do final da década de 1990. O divisor de águas do
universo da gestão de pessoas ocorreu em 1997 com o artigo publicado por Steven
Hankin, da McKinsey & Company, no qual ele cunhou o termo Guerra de Talentos – que
sintetizava o ambiente competitivo vivenciado pela empresas à época. Nesse
mesmo ano, surgiu o GPTW em São Francisco, Estados Unidos; no mesmo ano, foi
lançada a primeira edição do ranking
Melhores Empresas para
Trabalhar no Brasil contando com 130 organizações e ouvindo 40 mil
funcionários. Em 1998, a revista norte-americana Fortune publicou a pesquisa 100 Melhores Empresas para Trabalhar nos
Estados Unidos. Hoje, com uma metodologia implementada em 97
países, a consultoria ouve mais de 12 milhões de colaboradores anualmente; no
país, são mais de quatro mil participações de empresas, impactando um universo
superior a 640 mil funcionários. As mais de duas décadas são a base do livro 25 anos de história da gestão de pessoas
e negócios nas Melhores Empresas para Trabalhar, autoria de
Daniela Diniz, publicado pela Primavera Editorial.
Na
análise de Daniela Diniz, a busca por diversidade e inclusão é um pilar
importante na leitura da evolução do mundo do trabalho e do ambiente
corporativo. “Durante os primeiros anos da pesquisa do Great Place to Work, não era incomum as
organizações classificarem os seus talentos como os Golden Boys (meninos de outro), uma expressão
que atualmente choca o mundo corporativo por todos os estereótipos nela
representados; além dessa questão de gênero e idade, os talentos nas
organizações no final da década de 1990 e início dos anos 2000 eram
considerados os mais bem-nascidos, já que os processos privilegiavam os
recém-formados de universidades top de linha, com inglês fluente e,
possivelmente, experiência internacional. Hoje, a Guerra de Talentos que pautou os mais de 25
anos atrás foi substituída por novas abordagens; as novas gerações trouxeram um
outro significado para o trabalho e impulsionaram uma mudança que impactou
todas as quatro gerações que atualmente convivem no ambiente corporativo”,
detalha a autora.
Composto
por 10 capítulos, a introdução traz um panorama sobre de onde viemos e para
onde iremos na perspectiva do mundo do trabalho; no capítulo um, o foco são as
mudanças do mundo e das Melhores Empresas para Trabalhar; no dois, a
conceituação do que é uma excelente empresa para trabalhar; no capítulo três, o
escopo recai para o cenário dessas melhores empresas ontem, hoje e no amanhã.
No capítulo quatro, a reflexão do que move os funcionários para além do
contracheque; no cinco, o mote é na comunicação – Do jornal de parede às redes sociais
corporativas –; o capítulo seis é dedicado ao movimento de
transformação da empresa em sala de aula, enquanto o sete se ocupa de um
processo de substituição de personagens: O
fim do super-homem e da mulher-maravilha. A busca de um novo equilíbrio
pauta o capítulo oito; o nove avança para o conceito contemporâneo de Employee Experience (EX); e
o 10 fala sobre a ideia de uma empresa que seja melhor para todos. A conclusão
aponta para quem serão as Melhores
Empresas do futuro. Em cada capítulo, Daniela Diniz traz farta base
de dados comparativos e gráficos que ilustram as transformações e apontam para
o que pode ser o futuro do mundo corporativo.
Se
por um lado as transformações no mundo do trabalho permeiam a obra de Daniela
Diniz, por outro, um elemento que não mudou garante ao leitor acessar um nível
de compreensão mais profundo das macro e microtendências que se estabeleceram
nos últimos 25 anos. “Diante desse turbilhão de mudanças, que forçaram as
organizações e seus líderes a se adaptarem mais rapidamente ao mundo do
trabalho, um elemento não só não mudou, como se tornou ainda mais relevante nas
relações laborais: a confiança. Essa palavra, que guia toda a metodologia do
GPTW desde a década de 1980, tornou-se o princípio fundamental no mundo do
trabalho do século XXI, pós-pandemia. Com base na confiança, eu consigo
conhecer melhor o meu colaborador; com ela, eu posso adotar flexibilidade nas
relações; eu consigo permitir autonomia no trabalho; eu alcanço o máximo
potencial de cada funcionário e, dessa forma, obtenho o melhor de cada um e o
melhor de todos”, afirma Daniela.
TRECHOS
DA OBRA |
Página
30 | A flexibilidade é a nova remuneração
“[...]
A flexibilidade é a palavra que marca a gestão de pessoas no pós-pandemia,
forçando as organizações a repensarem a forma como vêm operando até aqui. E não
se trata apenas da flexibilidade de horários, prática que já vínhamos
observando dentro das Melhores Empresas para Trabalhar nos últimos anos. O
escopo aqui é maior. Há agora a necessidade de uma gestão mais flexível, que
envolva uma liderança mais aberta (mais humana e menos heroína) e estruturas
mais dinâmicas de trabalho. O avanço da tecnologia e a própria pandemia
aceleraram a Transformação Digital, que sempre foi uma transformação de pessoas
e cultura que uma transformação tecnológica.”
Página
50 | Confiança
“[...]
A conclusão é clara: quando os funcionários dizem que confiam na empresa para a
qual trabalham estão dizendo que confiam no líder para quem trabalham,
reforçando aqui uma premissa corporativa de que as pessoas ficam ou saem de
seus empregos muito mais por causa dos seus líderes do que por salários,
benefícios ou pela própria função. Ao longo de 25 anos, percebemos que esse elo
não mudou. Apesar de o mundo hoje exigir um novo perfil do líder, mais aberto,
mais flexível, menos centralizador, ele ou ela segue sendo o elemento
fundamental na construção de um excelente lugar para trabalhar.”
Página
99 | A evolução do portfólio de benefícios das empresas
“[...]
Em um mundo mais diverso, ágil, flexível, imprevisível, horizontal e
experimental, são requeridos benefícios que façam mais sentido com essa
realidade (mais licenças e day
offs, por exemplo) e que estejam menos atrelados a status ou
símbolos de poder (carro de luxo, por exemplo).”
FICHA
TÉCNICA |
Título: 25
anos de história da gestão de pessoas e negócios nas Melhores Empresas para
Trabalhar
ISBN:
978-85-5578-112-4
Autora:
Daniela
Diniz
Categoria: Não ficção
Páginas:
260
Preço
sugerido: R$ 64,90
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