Cantor fala sobre diversidade musical, o novo
álbum, relembra a infância e amor ao palco, em entrevista que vai ao ar no dia
25 de outubro, no YouTube
Um
dos cantores vistos como "semideus" da cultura brasileira, Djavan é referência de
diversidade musical, sofisticação harmônica e amor ao palco. Ele também se
alimenta desses valores, inspirando fãs e outros artistas. Este ano, o cantor
reafirmou seu lugar de referência com o lançamento do 26º álbum de estúdio, D, e fala sobre todos esses
temas em mais um episódio do Papo
de Música com a jornalista e apresentadora Fabiane Pereira. A
entrevista, que foi transmitida na rede de rádios Novabrasil FM no último dia
23 de outubro, chega, agora, ao canal Papo de Música (assista
aqui), no YouTube, como parte da temporada 2022 do
programa, que homenageia o maestro baiano Letieres Leite, criador da Orkestra
Rumpilezz.
Criado
por mãe solo, Virgínia Viana, ao lado de dois irmãos e dois primos, em Maceió,
Djavan conta que ter crescido ouvindo diferentes estilos de canção ainda
reverbera nos seus mais de 40 anos de carreira. “Um amigo do meu pai me mostrou
uma variedade quando eu tinha 14 anos. Ouvia Luiz Gonzaga, Ary Lobo, Ângela
Maria, Dalva de Oliveira, cantoras que minha mãe amava. Então vieram os
Beatles, num período em que também escutava bossa nova. Foi essa riqueza, que,
desde sempre, trago em mim, com a curiosidade pela diversificação musical. Até
hoje meu trabalho é baseado nisso”, ele afirma.
Segundo
Djavan, estar mergulhado em tantos elementos sonoros faz dele um artista
popular. “Desde o começo, meus shows sempre foram frequentados por todas as
classes sociais, pessoas de diferentes identidades raciais, religiosas, de
faixas etárias distintas. E a primeira música que me fez ver esse público maior
foi ‘Flor de Lis’, já no disco de estreia”.
Conquistar
esse amplo público, no entanto, só foi possível porque Djavan acreditou na
própria intuição, como sua mãe havia ensinado na infância. “No começo, fui
ouvido por dois produtores, e um disse: ‘Você tem até algum talento, mas sua
música é complicada, deveria simplificar. O João Araújo, da Som Livre, disse
que era boa, tinha uma estranheza. Então, fiquei um tempo como cantor, gravando
outros autores”, relembra ele.
Abraçando
a estranheza, o compositor de canções como “Fato Consumado”, “Se” e “Açaí” hoje
dança, toca e canta em cima dos palcos para compartilhar o amor que sente pelo
que faz com o mundo. “O que o palco dá é indizível. Sou apenas levado
porque a música tem esse poder. Várias vezes achei que não iria cantar nem a
primeira, por chegar me sentindo mal, doente, mas quando estou colocando a
roupa do show, as coisas já começam a melhorar. Quando canto a primeira música,
tudo se transforma”, explica Djavan.
Nesta
quarta temporada do Papo
de Música, todas as entrevistas de Fabiane Pereira são com
artistas negros. Os próximos episódios são com Luedji Luna, Leci Brandão, Russo Passapusso, Jup do Bairro, Teresa Cristina e MC Tha.
As conversas que já foram ao ar estão disponíveis no canal de YouTube:
acompanhe o papo com Xenia França (assista aqui) Alaíde Costa (assista aqui), Jorge Aragão (assista aqui), Martinho da Vila (assista aqui), Sandra de Sá (assista aqui), Chico Brown (assista aqui) e Liniker (assista aqui). Todo
domingo um episódio novo vai ao ar, às 7h, na rede Novabrasil FM. Já às
segundas, as entrevistas ganham as plataformas de streaming de áudio no formato podcast no perfil
da Novabrasil FM e às terças, um registro audiovisual da conversa entra com
exclusividade no canal Papo de Música.
Acesse o sétimo
episódio do quadro do Papo de Música para a Novabrasil FM aqui
Acompanhe
o canal Papo de Música aqui:
Instagram: www.instagram.com/canalpapodemusica
Instagram: www.instagram.com/afabianepereira
Comentários
Postar um comentário