"Pais precisam estender os cuidados da escola em suas casas contra Covid-19", alerta pediatra

 


Escolas redobram cuidados para evitar contaminações

Unidades da rede particular de ensino devem retomar nesta segunda-feira (07), às aulas presenciais. Em torno de 370 mil alunos, de acordo com o Sinepe/PR, estão voltando gradativamente a ocupar suas cadeiras para mais um ano letivo.

Desde o ano passado, algumas escolas já haviam retomado as aulas presenciais, em sua grande maioria, as particulares. Neste ano, com o aumento do número de alunos em salas, alguns cuidados precisam ser intensificados.

Segundo a pediatra credenciada da Paraná Clínicas, empresa do grupo SulAmérica, Dra. Maria Gabriela Garbelini (CRM 26978/RQE 2194), a volta às aulas é fundamental para o desenvolvimento das crianças. “Depois de dois anos de isolamento, muitas crianças ainda não voltaram ao convívio escolar e nós sabemos que elas foram muito privadas de socialização, já que a escola não é apenas o lugar de aprender, mas sim de contato com o mundo, de se relacionar com os outros e estabelecer amizades”, ressaltou.

“A escola está tomando todas as medidas de segurança e proteção para os alunos, estamos falando aqui sobre troca de máscaras, álcool em gel, aferição de temperatura. Além disso, para que continuemos seguindo de forma segura, é necessário um cuidado de quem cuida fora da escola”, ressalta Ana Cláudia Alexandrini, diretora do colégio Stella Maris Água Verde. A rede inicia as aulas no dia 14 de fevereiro em suas unidades 3 unidades do Colégio Stella Maris e para isso está orientando os pais e responsáveis a cumprirem todos os protocolos de segurança, conforme orientação dos órgãos municipais de saúde e regras básicas previstas na escola: máscara, álcool em gel e havendo qualquer sintoma, comunicar imediatamente a instituição e fazer o isolamento até sair o resultado do teste, caso esta seja a orientação.

A pediatra destaca que os cuidados da escola são complementares aos dos pais, ou seja, mais uma vez é preciso que em casa as crianças continuem a se prevenir. “Os pais precisam ter comportamento de prevenção e cuidados. Ou seja, devem continuar o uso das máscaras de qualidade e de forma correta, higienizar as mãos e, principalmente, evitar as aglomerações. Esse aumento de casos em crianças era esperado, dado o esquema vacinal que priorizou as outras faixas etárias, consequentemente, as que estão sem a imunização acabam se contaminando mais, porém, com os cuidados das escolas e dos pais, essas taxas serão muito menores”, explicou a médica.

“Agora, o que precisamos entender é que os pais não devem esperar um quadro grave para iniciar o isolamento. Vale lembrar que a covid não possui um padrão sintomático, qualquer sinal, a recomendação médica é que a criança e toda família iniciem o isolamento o mais cedo possível. Assim que a escola avisar, é necessário que o pai vá buscar o filho imediatamente e não espere o quadro se agravar. A chegada da pandemia nos mostrou que a telemedicina é um aliado importante para as crianças, nos primeiros sinais, é possível realizar uma teleconsulta para receber orientações e esclarecer as dúvidas”, finalizou Maria Gabriela Garbelini.

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