*Daniele Costa
Durante
a pandemia, ouvimos o termo modismo quando se tratava de saúde mental, que era
algo que estava sendo tratado e abordado pela experiência do momento.
Alguns
chegaram até a dizer que já estava cansativo ouvir falar sobre, até por conta
da comercialização que houve em cima disso.
No
entanto, cada vez mais a temática “Saúde Mental” vem ocupando o seu devido
lugar e vem mostrando que veio para ficar e não se trata de moda e muito menos
de assunto do momento.
Saúde
Mental é sobre ser humano em meio a um mundo em transformação, no qual a
inteligência artificial vem ocupando seu espaço também.
E
o Universo é muito sábio quando se trata de cada um ocupar o seu devido lugar
para o movimento e evolução que se requer no tempo.
Então,
surge, Simone Biles, ginasta quatro vezes medalhista de ouro nas Olímpiadas, e
que depois de deixar a final da ginástica feminina por equipes, nas Olímpiadas
de Tóquio, traz a temática Saúde Mental à tona e ainda deixa uma reflexão de
presente para todos nós: “Temos que proteger nossas mentes e nossos corpos e
não sair e fazer o que mundo quer que façamos.”
Com
esta frase e atitude dela, representou uma enorme contribuição não somente para
o mundo do esporte, que lida tanto com alta performance como também para todas
as realidades humanas e esferas de atuação.
Ela
se colocou no lugar de humana e não de máquina. E este olhar se tornará cada
vez mais importante nestes novos cenários que estamos vivenciando.
Cada
vez mais estamos dizendo um basta para a síndrome do super homem ou da mulher
maravilha, que pode, inclusive, nos levar a transtornos como burnout.
Um
transtorno que acomete a maioria das pessoas que tem um nível de exigência e
perfeição acima da média.
Talvez
em outros momentos da vida ou da história, este movimento da Simone Biles fosse
visto como sinal de fraqueza ou imaturidade.
No
entanto, cada vez mais temos visto que o desafio de dar voz a este ser humano
que possui limites, que é gente, que possui fraquezas e que busca uma forma de
vida mais leve e longe de modelos e padrões que levam a pilotos automáticos
exaustivos e irreais, vem ganhando espaço nesta nova era que se abre.
Além
disso, há um movimento de se criar um novo mindset de que está tudo bem não dar
conta de tudo e não ser o melhor em tudo, revisitando as definições de sucesso
que viemos construindo nos últimos anos.
Saúde
Mental tem sido a temática, no entanto, poderíamos trazer outras aqui que fazem
um chamado para: não esqueçam a humanidade!
Sobre Daniele Costa
A
especialista em gestão de pessoas é mentora, palestrante e facilitadora em
desenvolvimento integral humano. Também é idealizadora da Plataforma da
Vida, um portal de conteúdo e serviços voltados para autoconhecimento e gestão
emocional. Formada em letras, passou pelo serviço público de Brasília e atuou
13 anos como bancária, nove deles como gestora.
Durante
os anos de banco, coordenou trabalhos que exigiam empatia e a presença do
outro, o que a fez expandir características como a facilidade com a escrita e o
interesse em relacionamento humano. Ainda em seus anos corporativos, se
aprofundou na área de gestão de pessoas com cursos dentro e fora do país,
conhecendo a ferramenta Access Consciousness, entre outras.
Além
do portal, Daniele também criou o coletivo Brazilinas, que em um ano de
existência desenvolveu, entre outras ações, a capacitação profissional de
diversas mulheres em situação de vulnerabilidade social, trabalhando também a
autoestima e incentivando a independência dessas mulheres.
Para
saber mais, acesse: https://plataformadavida.com/
e Instagram: @plataformada.vida e @dani.costa.oficial
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