Quando são feitos reparos preventivos, além de economia de tempo e dinheiro, risco de ter máquinas e aparelhos desgastados antes do tempo é reduzido a zero.
Quando
o assunto é energia elétrica, a manutenção preventiva periódica é tema de
fundamental importância para detectar problemas com antecedência, evitando mau
funcionamento, gasto excedente de energia, acidentes e até mesmo explosões ou
incêndios.
Contudo,
muitas pessoas pensam que a manutenção só deve ser feita se alguma alteração
for detectada ou se houver receio sobre o correto funcionamento de uma ou mais
partes do sistema elétrico. “Ocorre que, tanto nas residências quanto nas
empresas e indústrias, com o passar do tempo, são instalados novos
equipamentos, mais modernos e que requerem cargas de energia cada vez maiores.
Caso a rede não seja adequada, ela pode sofrer sobrecarga, vindo a superaquecer
e até mesmo ocasionar curtos-circuitos, sendo estes focos de incêndios”,
explica Fábio Amaral, engenheiro eletricista e CEO da Engerey - empresa
especializada na montagem de painéis elétricos certificados.
Segundo
Amaral, só de observar quadros, disjuntores, interruptores, lâmpadas, fiações e
outros componentes importantes já é possível prever grandes danos às
instalações. “É preciso readequar constantemente a instalação para os
equipamentos que ela recebe”, diz, dando um exemplo corriqueiro do dia a dia de
grande parte da população, mas que ilustra bem o perigo do descaso e da falta
de informação: “Muitas pessoas trocam as tomadas 10 Amperes pelas de 20 quando
compram equipamentos que pedem esta amperagem. Mas não se dão conta de que a
fiação também necessita deste cuidado. É preciso analisar se a bitola do cabo
aguenta a carga que está recebendo, e caso não, é necessária a substituição na
fiação”, exemplifica.
Fábio Amaral, CEO da Engerey.
De
acordo com a Norma Brasileira número 10 (NR-10), que estabelece as condições
mínimas de medidas de controle e sistemas preventivos, a periodicidade da
manutenção nas instalações elétricas deve estar sempre em consonância com as
características de cada local. São dois seus objetivos: precaução, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente,
interajam em instalações elétricas; e o correto funcionamento dos equipamentos
eletrônicos instalados, evitando que máquinas e aparelhos sejam desgastados antes
do tempo. “Nas indústrias, por exemplo, como o desempenho apropriado do
maquinário é determinante para a produção, os serviços preventivos nos painéis
elétricos devem ser uma prática constante. Do contrário, falhas elétricas podem
causar prejuízos de grande ordem financeira”, alerta Fábio Amaral.
Correção x prevenção
Há
dois tipos predominantes de manutenção elétrica. São eles: corretivo e
preventivo. No primeiro caso (corretivo), a assistência se dá quando existe
risco para a segurança dos usuários ou possibilidade de perdas materiais.
Geralmente, ocorre quando um ou mais componentes do sistema elétrico estão com
problemas e precisam de consertos urgentes.
Por
sua vez, na manutenção preventiva – a mais adequada – não há nenhum contratempo
propriamente dito e a pessoa, empresa, condomínio ou indústria chama um
técnico, regularmente, para fazer uma inspeção minuciosa. O objetivo é que tudo
permaneça na mais perfeita ordem. Se qualquer defeito for encontrado, o reparo
será feito imediatamente, zerando os riscos para o usuário e equipamentos
eletrônicos. “Neste caso, os gastos com a manutenção preventiva são bem
inferiores, quando comparados à corretiva, por tratar-se de um mecanismo que
impede que ocorram panes ou perdas. Como diz o ditado: é melhor prevenir do que
remediar a situação quando já não há outra solução”, finaliza o CEO da
Engerey.
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