Festival de Artes do Fim do Mundo reúne
artistas do Brasil, Argentina, Portugal, Áustria, Itália e Rússia, de 6 a 14 de
novembro, exibindo 70 projetos artísticos, entre espetáculos nacionais,
internacionais e atividades formativas
Com uma programação on-line de mais
de 100 horas de atividades, entra em cartaz o 3º FestFIM – Festival de Artes do
Fim do Mundo, que irá movimentar a cena cultural de 6 a 14 de novembro. Na
bagagem, uma extensa programação gratuita com espetáculos, workshops, oficinas,
minicursos, debates, leituras dramáticas, bate-papos em encontros on-line na
plataforma Zoom e no YouTube.
Coordenado pela Cia. Apocalíptica,
sediada em São José do Rio Preto (SP), importante polo cultural do estado de
São Paulo, a transmissão dessa maratona será pelo site www.ciaapocaliptica.com e pelas redes
sociais da companhia (YouTube, Facebook, Instagram @cia.apocaliptica), a fim de
atingir o maior público possível. O FestFIM é realizado por meio de recursos do
ProAC LAB 60/2020.
Novidades desta
terceira edição
A abertura do 3º FESTFIM será no dia
6 de novembro, 19h, com show do Psicorange e participação de convidados e
plateia na sede da Cia. Apocaliptica, além da transmissão ao vivo pelo Zoom e
Youtube. “Será nosso primeiro evento híbrido em três edições do festival e será
uma oportunidade de estar em companhia dos artistas e do público, marcando o
início da programação”, revela Lawrence Garcia, e coordenador geral do FestFIM
e um dos fundadores da Cia. Apocalíptica.
A extensa programação gratuita segue
até 14 de novembro passando pelo festival 70 projetos artísticos, entre
espetáculos nacionais, internacionais e atividades formativas, envolvendo mais
de 300 artistas do Brasil, Argentina, Portugal, Áustria, Itália e Rússia,
Outra novidade desta terceira edição
está na inclusão de projetos de curta-metragem. “Até então, o festival somente
contemplava trabalhos com mais de 30 minutos”, destaca Lawrence. Segundo ele,
na grade atual são 11 curtas a partir de dois minutos, com temas bem variados
desde um pocket show ao vivo até o trabalho da Cia. De Dança de Diadema, entre
outros.
Diferentes
modalidades artísticas na programação
A
fim de abarcar diferentes públicos o FestFIM conta com uma programação
eclética, trazendo espetáculos de peso da cena cultural, como “Finda”, da
Cia. Dita Cuja, de Ribeirão Preto, com a manipulação de bonecos de corpo
inteiro tendo, mesmo sendo concebido antes da pandemia, o isolamento social
como pano de fundo.
Já a própria Cia. Apocalíptica
estreia a montagem “Cemitério dos Vivos”, em parceria com o programa de
qualificação em artes da Secretaria de Estado da Cultura. Trata-se de um
projeto que vai revisitar um capítulo da história do grande escritor e
jornalista Lima Barreto (1881-1922), um dos nomes emblemáticos do
pré-modernismo brasileiro. O espetáculo combina as linguagens da dança e do
teatro, com orientação de Carlos Canhameiro, e antecipa as homenagens ao
intelectual pelo centenário de sua morte, em 2022.
Nessa maratona cultural, o público
poderá também se surpreender com a “banda invisível”, de uma pessoa só da
multi-instrumentista Cimara Fróes, e com o campeão latinoamericano de mágicas,
Dimy Ilusionista, e suas mágicas de impacto.
Agenda
Internacional
Da caprichada agenda internacional,
a edição reúne seis espetáculos com representações da Rússia, Áustria, Itália e
Argentina. Para se ter ideia do inusitado da programação, na montagem “A2
Passos”, de Rarkus Teatro, Meyerhold Biomecaninc's Work Center e Micro Teatro
Terra Marique – unindo artistas de Brasil, Itália e Rússia, a plateia
acompanhará a narrativa de olho apenas nos pés dos atores.
Formativas
A curadoria do FestFIM priorizou
também a realização das atividades formativas, com temas que passeiam pelos
mais variados segmentos da cultura brasileira, até literatura para bebês, moda,
laboratório de voz, fotografia de nu, entre outros.
“Esse conjunto de ações é
extremamente importante dentro da configuração do Festival”, observa o
coordenador. “Além de falar dos mais variados campos da arte é uma forma dos
participantes se atualizarem e estarem juntos, trocarem informações dos mais
diferentes cenários do Brasil e até do exterior. Nossa experiência mostra que
as atividades formativas são trocas extremamente enriquecedoras para todos os
participantes”, conclui.
Festival em formato virtual
A programação do FestFIM, que
realizou sua primeira edição em 2020 em plena pandemia e a segunda no início de
deste ano, será inteiramente virtual. “Resolvemos arriscar num projeto ousado
de festival on-line, que se tornou um dos maiores de artes integradas, com
atrações de excelência para um número abrangente de espectadores”, garante
Lawrence.
A ousadia será mantida nas próximas
versões como marca registrada do festival.
Cia Apocaliptica
A Companhia Apocalíptica foi criada
em 2013, em São José do Rio Preto/SP e mantém, atualmente, 10 obras em
circulação (principalmente para o público infantil), que já fizeram parte da
programação de 23 festivais. O coletivo acumula 10 prêmios e 14
indicações, além de realizar apresentações em SESCs, SESIs e feiras literárias
por todo o estado de São Paulo.
Em 2020, a Cia. Apocalíptica lançou
o FestFim para fomentar a cultura da cidade e do estado de São Paulo. Neste
mesmo ano, o festival foi um dos vencedores na modalidade Festivais e Mostras
Independentes do Prêmio Nelson Seixas, realizado pela Prefeitura de São José do
Rio Preto, por meio da Secretaria de Cultura.
Agenda Completa
do 3º FestFIM – Festival de Artes do Fim do Mundo
está disponível no site https://ciaapocaliptica.com/festfim3
FESTFIM EM
NÚMEROS
100 horas de programação
70 projetos artísticos
46 espetáculos nacionais
06 espetáculos internacionais
10 atividades formativas
300 artistas envolvidos
20 cidades do Brasil
22 profissionais na produção e
realização do festival
Serviço
3º FestFIM –
Festival de Artes do Fim do Mundo
Quando:
de 6 a 14 de novembro
Onde:
https://www.youtube.com/ciaapocaliptica
e redes sociais @ciaapocaliptica
Informações e
programação completa: https://ciaapocaliptica.com/festfim3
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