Apresentação do projeto que promove o protagonismo de jovens refugiados e migrantes acontece virtualmente hoje (20/09), às 19h00, transmitido ao vivo pelo YouTube do ACNUR e IKMR
A
Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a organização parceira I Know My
Rights (IKMR) realizam hoje, dia 20 de setembro, às 19h (horário de Brasília),
o evento de lançamento do projeto #RefuTeen. Ao todo, 20 jovens refugiados e
migrantes que vivem no Brasil, entre 12 e 18 anos, foram selecionados para
participar da iniciativa que promove acesso a conhecimentos e técnicas de
conteúdos em redes sociais sob a perspectiva dos direitos humanos.
O
objetivo é de promover ferramentas e trocas de conhecimentos para que os jovens
aprimorem suas capacidades enquanto mobilizadores responsáveis e informativos
para as redes sociais, fortalecendo as capacidades de articulação entre a
população jovem que transita pelas redes, com foco na promoção autêntica do
protagonismo juvenil.
“As
redes sociais são ferramentas fundamentais de informação em um contexto de
múltiplas narrativas mediadas pelo acesso que se tem a elas. Por isso, o ACNUR
incorpora os jovens de diferentes origens e nacionalidades para que tenham
conhecimentos e ferramentas inclusivas para produzir conteúdos que reflitam
suas realidades e promovam a cultura do diálogo, evitando estigmas e xenofobia
em relação a quem são”, afirma Jose Egas, Representante do ACNUR no Brasil.
O
evento será transmitido no dia 20 de setembro, às 19h (horário de Brasília),
pelos canais oficiais do ACNUR Brasil e da IKMR no YouTube. A transmissão
ao vivo contará com a participação do Representante do ACNUR, Jose Egas, da
diretora da IKMR, Vivianne Reis, e trará uma breve apresentação dos 20 jovens
refugiados e migrantes que integram o projeto.
Ao
longo das próximas semanas, os participantes do #RefuTeen vivenciarão conteúdos
e trocarão experiências em dois eixos. O primeiro aborda a temática dos
direitos humanos e protagonismo juvenil, contando com oficinas sobre os
direitos da população refugiada e migrante, políticas públicas no Brasil,
proteção de crianças e adolescentes e promoção da igualdade de gênero. O
segundo módulo aborda a comunicação comunitária em mídias sociais, incluindo
conceitos de marketing para redes sociais, produção de conteúdos digitais,
técnicas de produção audiovisual e construção de comunidades de aprendizagem.
Os
20 jovens refugiados e migrantes selecionados foram contemplados pelo #RefuTeen
com um kit contendo celular, chip com crédito para navegação, ring light e
outros acessórios para produção de conteúdos digitais.
“A
IKMR e o ACNUR identificaram a oportunidade de integrar, neste projeto, as
abordagens de proteção aos jovens refugiados e migrantes, promovendo a
coexistência pacífica entre eles e a comunidade de acolhida pelo viés dos
direitos humanos via redes sociais. Os jovens terão mais conhecimentos para
utilizar as redes sociais a seu favor, aprendendo estratégias e ferramentas
para ampliarem sua representatividade. Este espaço é a construção de um novo
caminho”, afirma Vivianne Reis, diretora da ONG IKMR.
Sobre
a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR)
A
Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) é uma organização dedicada a salvar
vidas, proteger os direitos e garantir um futuro digno a pessoas que foram
forçadas a deixar suas casas e comunidades devido a guerras, conflitos armados,
perseguições ou graves violações dos direitos humanos. Presente em 135 países,
o ACNUR atua em conjunto com autoridades nacionais e locais, organizações da
sociedade civil, academia e o setor privado para que todas as pessoas
refugiadas, deslocadas internas e apátridas encontrem segurança e apoio para
reconstruir suas vidas com dignidade.
Sobre
a IKMR
A I
Know My Rights (Eu Conheço Meus Direitos) é uma organização não governamental
brasileira sem fins lucrativos que se dedica especificamente às crianças
refugiadas. Em parceria com o ACNUR, desenvolve o projeto de educação
complementar “Cidadãs do Mundo”, com orientação multidisciplinar para mais de
800 crianças refugiadas residentes em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e
no Distrito Federal. Em 2020, a organização promoveu quase 6 mil horas-aula
para crianças de 16 nacionalidades, atividade fundamental para assegurar a
continuidade de estudos de jovens no contexto da pandemia da COVID-19.
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