Luiza
Brunet, que sofreu violência doméstica, é uma das mulheres protagonistas do
clipe lançado nesta quinta-feira, 26
Ação
marca o“Agosto Lilás”, mês da conscientização e combate à violência contra a
mulher, principal bandeira social do Magalu
O Magalu, ecossistema de varejo multicanal, se uniu mais uma vez ao DJ Alok,
agora para promover sua principal bandeira social: o combate à violência contra
a mulher. Junto com o DJ e a gravadora GR6, a companhia apoia o projeto 180, clipe e música que
convidam ao combate à violência contra a Mulher, no mesmo mês em que se
celebram os 15 anos da criação da Lei Maria da Penha. O nome da música, 180,
faz referência à central de denúncias e emergência de violência contra a
mulher. Confira o clipe da música no Youtube: https://youtu.be/LhV_q499nGA
Vítima
de violência doméstica, a modelo Luiza Brunet é uma das protagonistas do vídeo
ao lado dos MCs Hariel, Dricka, Davi, Marks, Leozinho ZS e outras mulheres que
também sofreram agressões de seus companheiros. A ação faz parte das
celebrações do “Agosto Lilás”, mês da conscientização sobre o assunto.
“A
música 180 ajuda a dar visibilidade a um problema que, muitas vezes, permanece
escondido, dentro de quatro paredes, e que demora a ser reconhecido pela
própria vítima”, afirma Ana Luiza Herzog, gerente de reputação e
sustentabilidade do Magalu. “Os índices de violência contra a mulher ainda são
assustadores no Brasil e o combate a essa chaga tem de acontecer o ano
inteiro”, diz Herzog.
“Para
mim, 180 é uma
música urgente e atemporal. Um tema a ser sempre debatido até o dia que a gente
não precise mais ler, nem ouvir que as mulheres continuam sendo agredidas seja
verbal, moral ou fisicamente. Aquele que não luta pelo outro, já desistiu de si
mesmo”, diz Alok. “Fica o meu convite a ouvir 180 e fazer parte desse movimento
de conscientização e transformação.”
Por
meio do Instituto Alok – que acaba de firmar uma parceria com o Magalu –, o DJ
cedeu todos os direitos dos royalties às ações que combatem a violência
doméstica. Já os outros artistas, doaram parte da renda do projeto para o
Instituto Maria da Penha e ao Instituto Brasil + Social, que coordena o Projeto
Mulheres de Lótus.
Lastro
social
O
combate à violência contra a mulher é uma das principais causas sociais do
Magalu. Há dois anos, a companhia criou e incluiu em seu superaplicativo um
botão de denúncia, que permite que uma mulher em perigo tenha acesso direto ao
Ligue 180, com um só toque. Desde 2020, o botão também dá acesso, por chat, ao
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Este ano, o botão
passou a ter uma nova função. Agora, ele direciona o pedido de ajuda à ONG
Justiceiras. A plataforma oferece um serviço multidisciplinar de acolhimento e
apoio a vítimas em até 24h. Entre abril de 2020 e fevereiro de 2021, o botão de
denúncias do superapp Magalu já recebeu mais de 890 mil cliques. Para as
denúncias ao 180 foram mais de 60 mil cliques e 18 mil no chat online. O botão
é propositadamente discreto para garantir máxima segurança às vítimas que
desejam denunciar seus agressores.
Em
agosto de 2020, a companhia lançou um fundo de 2,6 milhões de reais para
financiar entidades de todo o Brasil que trabalham com o combate à violência
contra a mulher. Na primeira semana de março, o Magalu anunciou a lista das 20
entidades selecionadas para receber aportes financeiros e mentoria de gestão.
O
Magalu também trabalha a questão dentro de casa. Em 2017, criou o Canal da
Mulher, um serviço que oferece ajuda às funcionárias da companhia vítimas de
violência. Desde a sua criação, o Canal da Mulher deu apoio a mais de 520
mulheres. Por meio dele, qualquer funcionário do Magalu pode denunciar ou
notificar a existência de mulheres em situação de risco. A partir dos
registros, psicólogos da empresa entram em contato com a vítima para entender o
contexto e oferecer a ajuda mais adequada a cada caso. De acordo com a
gravidade da situação, as colaboradoras recebem assistência psicológica,
orientação jurídica e auxílio financeiro.
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