Com apresentação de Linn da Quebrada, Festival CoMA cria o podcast Laboratório de Mundo e propõe reflexões sobre diversidade e descolonização do afeto

 

A partir de uma seleta curadoria de temas e convidados, o projeto chega para reforçar a missão do festival brasiliense em inspirar cada vez mais pessoas a serem agentes de transformação no mundo

Celebrando a música e a arte de modo consciente, por uma perspectiva crítica, o Festival CoMA quer dialogar com a diversidade para construção de novos ambientes possíveis de tecnoconvívio - termo que condensa as formas de convívio intermediadas pelas tecnologias mais recentes. Assim, nasce o podcast Laboratório de Mundo, que, ao longo de oito episódios - lançados semanalmente (sempre às quintas) -, conduz conversas que giram em torno das novas definições de autocuidado, bem como a descolonização do afeto. A apresentação fica por conta de Linn da Quebrada, agitadora cultural e artista multimídia que recebe convidados para um bate-papo real e consciente. Com estreia marcada para 5 de agosto, o primeiro episódio traz a participação de Verônica Oliveira (@faxinaboa) e de Alê Garcia (@alegarcia) para uma conversa sobre equidade, diversidade e inclusão (ouça aqui)

Depois de dois anos desde a última edição, e após muita reflexão e ressignificação, agora, o CoMA se prepara para um retorno. O aquecimento para a quarta edição do festival, em formato de podcast, propõe a sensação de uma roda de conversa, com um olhar esperançoso ao futuro a partir de uma perspectiva crítica do agora. Foi tal proposta que trouxe Linn da Quebrada ao comando do programa. "É uma possibilidade de aguçar a minha curiosidade, de aprender mais. O poder não saber, conversar com pessoas que sejam muito diferentes de mim ou mesmo parecidas, é um meio de encontrar coisas novas", afirma Linn. Além da mediação, ela também participou dos processos de pesquisa, feitura da pauta e escolha dos convidados. "Estou aprendendo muito, não só me conscientizando e me posicionando no mundo, mas também entendendo que somos corpos políticos e que, por isso, temos uma responsabilidade perante si e o mundo. Estamos investigando, criando possibilidades de tensionar o presente em direção a outros futuros possíveis", ela finaliza.

Ao decorrer dos encontros, nomes como Luedji Luna, Pai Rodney, Teresa Cristina, Lucas Veiga, Fióti, Jaque Fernandes e Srta. Bira passam pelo Laboratório de Mundo, projeto que já transitava pelos planos dos organizadores mas que foi impulsionado pela pandemia. “Como já estávamos ampliando um dos pilares do festival, o da consciência, quando rolou a pandemia ficamos procurando uma forma de continuar expandindo essa mensagem. E não teria como não trazer a Linn à frente disso tudo, pois ela protagonizou um dos momentos mais emblemáticos do festival, certamente de toda a história do CoMA. O show dela, em 2018, foi muito impactante e importante, inclusive, para a ideia de construção desse planeta que a gente está buscando”, conclui Diego Marx, um dos  idealizadores do festival.  

Ouça o episódio “Diversidade e Inclusão” aqui

Cronograma:

05/08 | “Diverso e inclusivo”, com Verônica Oliveira e Alê Garcia
12/08 | “Descolonização do afeto”, com Leandrinha Du Art e Jota Mombaça
19/08 | “Autocuidado”, com Ellen Monielle e Thiago Torres
26/08 | “Tempo e ancestralidade”, com Luedji Luna e Pai Rodney
02/09 | “Saúde e Cultura”, com Teresa Cristina e Lucas Veiga
09/09 | “Consumo consciente e o meio ambiente”, com Giovanna Nader e André Carvalhal
16/09 | “Cocriação”, com Fióti, Jaque Fernandes e Srta. Bira
23/09 | “Novo mundo de trabalho”, com Nathaly Dias e Monique Evelle

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