Com capacidade para até 50 pessoas, os eventos presenciais já se mostram possíveis e modelo híbrido deve permanecer para médios e grandes eventos; sustentabilidade dará a tônica
Um dos setores mais importantes para a economia brasileira, sem sombra de
dúvidas, é o de eventos que, segundo dados da Abrafesta do final de 2018,
movimentou R$ 210bi em eventos corporativos, R$ 16bi em eventos sociais, que
somados, equivaliam a 4,3% do PIB nacional à época. Um mercado que crescia, em
média, 15% ao ano e que empregava mais de 7 milhões de pessoas, direta e
indiretamente, segundo dados da ABEOC – Associação Brasileira de Empresas de
Eventos.
Antes
do novo coronavírus chegar ao Brasil, o mercado de eventos tinha perspectivas
muito positivas. Segundo outro estudo da ABEOC, a estimativa de crescimento do
setor para 2020 era de até 18%. Mas, com a chegada da COVID-19 ao país, a
realização dos eventos presenciais precisou ser interrompida. E logo, essa
situação já afetaria praticamente o mercado inteiro: 98% das empresas do setor,
de acordo com dados fornecidos pela Ubrafe (União Brasileira dos Promotores de
Feiras) e a Abeoc (Associação em parceria com o Sebrae. Com essa situação, estima-se
que o segmento tenha absorvido um prejuízo da ordem de R$180 a R$220bi nesses
16 meses de paralisações.
Com
a chegada das tão aguardadas vacinas e o processo de aceleração na imunização
da população, as projeções para a retomada do mercado são bem otimistas.
Segundo dados do Portal Feiras do Brasil, 75,5% dos profissionais do setor
pretendem organizar feiras e eventos ainda em 2021; 55,4% acreditam que será um
ano de crescimento gradual e estabilidade; 71% dos entrevistados afirmam que a
aplicação de rígidos protocolos reduzirá nas pessoas e nas empresas o temor em
participar de eventos presenciais; 64 % acham que a aplicação destes protocolos
vão viabilizar a realização de feiras e eventos tradicionais antes mesmo da
imunização completa da população.
A Eventesse, agência que presta
assessoria para eventos, viagens de incentivo e marketing promocional, desde a
idealização até a entrega de maneira efetiva e minuciosa, vem acompanhando a
movimentação destes mercados, e aposta nas boas perspectivas que chegam com
algumas tendências percebidas para os próximos anos e que prometem transformar
um pouco o cenário de eventos. Para Milena Sakamoto, diretora da Eventesse,
três tendências que deverão permanecer até o fim de 2021, são:
- Micro-eventos
presenciais
Com
o controle da pandemia e a menor circulação do vírus, será possível retomar os
eventos presenciais, de forma gradual e para um número menor de participantes,
o que passam a ser chamar de micro-eventos. Desta forma, o formato presencial
será usado para experiências exclusivas, em muitos casos destinados a grupos
menores de pessoas e nichos específicos, potencializando a jornada dos
participantes.
- Manutenção
dos protocolos de segurança
Mesmo
com a vacinação acontecendo em massa e o aparente controle da pandemia, ainda
será preciso manter os protocolos de segurança, decisivos para as pessoas
sentirem-se confiantes para participar dos eventos presencialmente. Espaços bem
ventilados, que impeçam aglomerações, serão regra. Além disso, continua valendo
a disponibilização de álcool em gel, higienização dos itens e dos próprios
espaços e o uso ininterrupto de máscaras continuarão presentes, bem como os
testes prévios de Covid-19 para todos os participantes, principalmente para o
staff envolvido.
- Eventos
híbridos
Para
completar a lista, o que os especialistas apontam como a principal tendência: a
permanência dos eventos híbridos. Este formato mistura características do
presencial com o on-line e será cada vez mais utilizado pelo mercado. Segundo
estudo da VM Consultoria e da SSK Análises, o formato híbrido é atrativo para
83% dos organizadores de eventos e, para a maioria deles, o modelo será cada
vez mais solicitado.
Durante
café da manhã realizado hoje, 27 de julho, em São Paulo, para clientes e
fornecedores parceiros, a Eventesse
reiterou o compromisso de seguir na vanguarda dos serviços oferecidos. “Temos
certeza que a recuperação do mercado de eventos corporativos já está
acontecendo e estamos prontos para essa retomada”, afirmou Milena Sakamoto.
“Nossa grande aposta serão os eventos para até 50 pessoas, com personalização
extrema das experiências e conteúdos, os quais proporcionarão maior aprendizado
e memória afetiva dentre os participantes”, completou.
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