Para economista do Mackenzie, nomeação é
acertada e deve render bons frutos ao banco
A
artista pop Anitta passa a integrar o conselho de administração da startup
financeira Nubank. A intenção do banco é contar com a expertise da cantora para
melhorar os serviços entregues pela instituição e contribuir com decisões de
negócios, justamente em redutos internacionas onde Anitta possui uma legião de
fãs (Colômbia e México).
A
notícia foi dada na última segunda-feira (21) e gerou polêmica, com muitos
atores do mercado financeiro e econômico, além de parcela da população,
colocando em xeque as credenciais de Anitta para o cargo.
Ela
torna-se a terceira mulher do Conselho de Administração da fintech: as outras
profissionais são Anita Sands, professora da universidade americana de
Princeton e ex-diretora de operações do banco suíço UBS, e Jacqueline Reses,
ex-presidente da fintech Square e atual presidente do Conselho Consultivo
Econômico do FED, o banco central norte-americano.
Para o
economista-chefe da G11 Finance e professor da disciplina na Universidade
Presbiteriana Mackenzie, Hugo Garbe, preferências musicais à parte, a
iniciativa deve ampliar o diálogo com os clientes da instituição. “As críticas
compõem um preconceito arraigado no meio acadêmico. Além de a escolha promover
a diversidade, trata-se de uma empresária muito bem sucedida, com experiência
comprovada e com amplo conhecimento do mercado empresarial”, afirma.
O
especialista destaca que Anitta vai agregar significativamente por estar
alinhada ao público-alvo do banco. “Não se trata somente de uma sacada de
marketing genial, mas de uma efetiva ação de desenvolvimento estratégico, que
merece créditos e parabenização”.
A
cantora afirmou que se topou o desafio em função da mudança de paradigma que as
fintechs têm promovido para os desbancarizados.
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