*Por Ronaldo
Ferreira Júnior
As
redes sociais mudaram bastante a comunicação com nossos colaboradores, com os
clientes e com os clientes de nossos clientes. Isso causou um impacto muito
além das ações digitais que tivemos de incluir em nossos portfólios.
Toda
a dinâmica de relacionamento entre as pessoas mudou radicalmente. Hoje até os
melhores insigths vêm dos próprios participantes de um evento, de uma forma
rápida e direta. No passado, as demandas eram restritas a um pequeno comitê
interno das empresas, em que os participantes não tinham voz ativa na criação
ou construção dos projetos.
Quando
falamos dos colaboradores da agência, assistimos à chegada das gerações Y e Z
que tanto mudou e ainda está mudando bastante o perfil dos profissionais
recém-chegados ao mercado de trabalho. Essas gerações já entram somando no
processo, com muita sede e vontade de crescer e fazer realmente parte da
agência. São curiosos, inquietos e ansiosos...
A
introdução da cultura da diversidade e inclusão no mundo corporativo trouxe
mais pluralismo para o dia a dia do trabalho. A não distinção de ideias e
culturas e o respeito as decisões de cada indivíduo trouxeram mais resultados
positivos nas tomadas de decisões e desta forma conseguimos ter uma relação
mais amigável com os clientes e de maior resultado para ambos os lados.
A
diversidade e inclusão fez com que as empresas/agências tivessem colaboradores
de diferentes gêneros, idades, culturas, classes sociais, orientações sexuais,
condições físicas e intelectuais e até padrões estéticos que com certeza ajudam
nos resultados. Hoje em dia, os colaboradores se sentem mais à vontade no
ambiente corporativo e isso os faz serem mais engajados e produtivos.
Tudo
isso contribuiu para que os profissionais da agência entendessem definitivamente
que não eram mais simples operadores de eventos, mas sim consultores de
soluções para os desafios de live
marketing.
Soma-se
a isso a redução dos quadros de funcionários dos clientes, o que aumentou a
demanda, pois as empresas começaram a delegar mais para as agências e também a
confiar mais no resultado de nosso trabalho. Por isso, hoje temos mais
liberdade de tocar a estratégia e a operação dos projetos. Especialmente quando
falamos da área comercial, os profissionais das frentes de produção ou atendimento
viraram mais especialistas do que generalistas. Isso é muito bom. Ninguém
consegue ser ótimo em tudo.
Precisamos
ter pessoas focadas e ao mesmo tempo conhecedoras de todo o processo. Segundo
Dalmo Paim, diretor comercial aqui na um.a, que precisa entregar resultado
mesmo frente ao caos instalado nestes tempos, “é a partir de uma formação mais
humana e colaborativa dos times que potencializamos os talentos e conseguimos
fazer mais com menos, ou seja, com equipes menores, compostas por profissionais
preparados e autônomos, que as agências conseguirão, mesmo com estruturas
menores, entregar mais projetos para os clientes”.
Para
finalizar, Paim acrescenta que “os resultados dos projetos cresceram e também
mudaram muito, principalmente porque os próprios clientes perceberam que as
agências não eram apenas braços operacionais, mas sim provedoras de soluções
estratégicas para seus negócios”.
*Ronaldo
Ferreira Júnior é conselheiro da Ampro – Associação das Agências de Live
Marketing, CEO da um.a #diversidadeCriativa, empresa especializada em eventos,
campanhas de incentivo e trade, e sócio-fundador com a Pearson Educacional do
programa de capacitação MDI – Mestre Diversidade Inclusiva. uma@nbpress.com
Sobre
a um.a
Fundada
em 1996, a um.a #diversidadecriativa está entre as mais estruturadas agências
de live marketing
do Brasil, especializada em eventos, incentivos e trade. Entre seus principais clientes, estão
Anbima, Atento, Bristol, B3, Citi, Carrefour, Corteva, Cielo, Mapfre, Motorola,
Nextel, Pandora, Sanofi, Sumup, Tigre, Via Varejo e Visa, entre outras. Ao
longo de sua história, ganhou mais de 40 “jacarés” do Prêmio Caio, um dos mais
importantes da área de eventos.
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