Marista Asa Sul dá dicas para utilização das ferramentas mais usadas por crianças e jovens
Com as limitações de ir e vir impostas pela pandemia, a maioria das crianças
e jovens passa os momentos de lazer com os olhos fixados no celular ou na tela
do computador. Se por um lado, o uso da internet permite acesso a conteúdos
didáticos e até mesmo o aprendizado por meio de jogos interativos, por outro,
sites e plataformas digitais podem abrir uma janela para inúmeras
possibilidades de acessos a conteúdos inapropriados.
Os responsáveis por plataformas muito usadas pelo público jovem já atentaram
para esses problemas e impuseram restrições aos usuários. No início do ano, o
Tik Tok atualizou suas configurações e padrões de privacidade para bloquear
ainda mais o aplicativo para os usuários adolescentes. O Instagram seguiu a
mesma linha e anunciou novos recursos para impedir que adultos enviem mensagens
a adolescentes que não o seguem.
Ciente de que o uso constante de equipamentos online aumentou por conta da
pandemia, a analista de tecnologia educacional do Colégio Marista Asa Sul,
Melissa da Costa Alves de Miranda, diz que os pais podem monitorar a utilização
desses recursos. “Colocar limites de horários de uso é um deles, pois sabemos
que o uso excessivo da internet também pode trazer ansiedade, insônia, causar
ressecamento nos olhos, dentre outros problemas”, ressalta.
A analista listou algumas dicas para orientar os pais:
- Mantenha o diálogo.
Nem sempre os pais estarão presentes enquanto os filhos utilizam a internet,
por isso a importância da comunicação sobre o assunto, dessa forma, eles terão
maior autonomia para conseguir separar o que é certo e errado nas redes
sociais.
- Limite de idade:
A maioria das redes sociais pede que os usuários sejam maiores de 13 anos.
Alerte os filhos sobre os perigos da internet e evite que elas tenham acesso a
sites e redes sociais antes e completarem essa idade.
- Instale
equipamentos próximos a vocês. Com os aparelhos visíveis, é
possível ver o que seus filhos assistem e acessam.
- Acompanhe os
acessos. Mesmo orientadas a usar as redes sociais somente a
partir dos 13 anos, muitas crianças pequenas conseguem fazer contas “burlando”
o sistema. É importante que os pais monitorem as redes sociais acessadas pelos
filhos.
- Verifique o
histórico dos equipamentos que seus filhos utilizam. Celulares
e navegadores de computadores (Chrome, Edge, Internet Explore, Firefox, Safari,
entre outros) têm um histórico. Nesse histórico ficam armazenados os dados de
busca e acessos dos usuários, dessa forma é possível saber o que foi acessado
pelo usuário, então acesse sempre que possível o histórico para acompanhar o
que seu filho acessa.
- Instale filtro de
conteúdo. O filtro de conteúdo é um aplicativo ou extensão de
navegador que foi desenvolvido para que oculte certos tipos de conteúdo,
impedindo que o usuário veja fotos ou vídeos que não sejam apropriados. Dicas de filtros:
Filtro de Internet Pumpic, FamiSafe, Net Nanny, MMGuardian.
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