A
pandemia transformou o mundo em um caos mundial, e, em especial no Brasil, isso
refletiu no consumo de energia elétrica. A covid-19 nos mostrou ainda que data
centers têm sido reconhecidos como provedores de serviços essenciais. Abaixo,
trazemos alguns números e pesquisas que podem servir de base para a pauta.
Para
se ter uma ideia, os serviços providos pelos data centers suportam consultas
através da telemedicina, trabalho remoto, estudos a distância, reuniões por
videoconferências corporativas e familiares, e-commerce – no qual o crescimento chegou a 40%,
segundo pesquisa Perfil do E-Commerce Brasileiro - e e-banking – de acordo com uma pesquisa realizada
pela Capgemini e Efma com 11.200 correntistas de 11 países e 80 executivos
globais de bancos de varejo – incluindo o Brasil, atualmente, 57% das pessoas
preferem usar internet banking, sendo que antes do isolamento social esse
número era de 49%-.
O
tráfego das operadoras de telecom, donas de alguns dos maiores data centers do
mercado, cresceu entre 30% e 40%, desde março.
Ainda
não existem números sobre o crescimento dos data centers no país durante a
pandemia, mas podemos ter uma ideia do que aconteceu com a China. Entre janeiro
e março, o tráfego dos data centers chineses cresceu em média 34% em relação ao
mesmo período do ano passado.
Impulsionadas
pela pandemia, as empresas estão investindo cada vez mais em suas redes de data
centers e, se seguir no mesmo ritmo até 2040, especialistas preveem que local
edge ou computação de borda - permite
um processamento de dados eficiente, em que grandes quantidades de dados podem
ser processados perto da fonte, reduzindo o consumo de largura de banda da
Internet - dominará o consumo de energia.
A Schneider Electric, multinacional especializada em produtos e serviços para distribuição elétrica, trabalhou com os maiores data centers do mundo para reduzir a perda de energia e aumentar a eficiência em 80% nos últimos 10 anos.
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