Japan House São Paulo e Instituto Tomie Ohtake realizam a série "Correspondências arquitetônicas: Brasil e Japão"



Inspiradas pela nostalgia da troca de cartas, instituições se unem para diálogos online sobre arquitetura japonesa e brasileira.

A Japan House São Paulo e o Instituto Tomie Ohtake se unem em uma parceria inédita. Tendo como ponto de partida o Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel, ambas instituições realizam a série Correspondências arquitetônicas: Brasil e Japão em suas respectivas mídias sociais como Instagram, Facebook e Site.

Com início em 29 de julho, a série propõe trocas semanais de “cartas online” sobre arquitetura, onde são realizados paralelos correspondentes no Brasil e Japão. Os diálogos abordam o tema Morar e algumas das implicações envolvidas neste vasto tema.

A primeira das quatro trocas de cartas, fala sobre construções em lotes reduzidos. Dentro deste cenário, o Instituto Tomie Ohtake apresenta como case brasileiro, o projeto premiado pela 3ª edição do Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel, em 2016. A Casa Vila Matilde, concebida pelo escritório Terra e Tuma, é um exemplo de sucesso de construção e aproveitamento em lotes exíguos, neste caso, 4,8m de largura por 25m de profundidade. Como paralelo no Japão, a Japan House São Paulo comenta sobre um fenômeno conhecido como jutaku (住宅), ou as micro casas japonesas e apresenta o projeto Double Helix House (Casa de Hélice Dupla), de 2010, dos arquitetos Maki Onishi e Yuki Hyakuda.

Em um terreno com 77 m², no centro de uma quadra, eles criaram uma residência pequena, mas que possibilita a seus habitantes usufruí-la de maneira muito completa.

Partindo da Japan House São Paulo, a segunda correspondência conta sobre a experiência japonesa de pensar o projeto a partir das memórias do local, usando como parâmetro o método do arquiteto nipônico Tsuyoshi Tane, que acredita que uma construção arquitetônica não está limitada a um espaço físico mas exerce a importante função de um portador de memórias.

Assim, a instituição apresenta o projeto A House for Oiso (Uma casa para Oiso), executado em 2015, por Tane e pelos arquitetos Dan Dorell e Lina Ghotmeh, que buscou-se adaptar diversas tipologias arquitetônicas experimentadas pelos habitantes da região ao longo dos séculos em uma residência contemporânea.

Como resposta, o Instituto Tomie Ohtake fala sobre o Moradias Infantis, premiado pelo Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel em 2017. Para esta empreitada, os escritórios Aleph Zero e Rosenbaum se uniram para reinventar um internato de uma escola rural localizado numa fazenda no município de Formoso do Araguaia, no Tocantins.

O Moradias Infantis lida com questões profundas da memória nacional como os saberes indígenas e a tradição do trabalho manual da lavoura. Conta com um caráter colaborativo, já que jovens e outras pessoas da comunidade foram envolvidas para pensar conjuntamente uma nova ideia de internato e aprendizado.

A série Correspondências arquitetônicas: Brasil e Japão conta ainda com mais duas trocas, que podem ser acompanhadas nas mídias sociais do Instituto Tomie Ohtake e da Japan House São Paulo. A publicada no dia 13 de julho, conta sobre experimentações na arquitetura doméstica contemporânea. O assunto da troca em 20 de julho será sobre moradias compartilhadas.

Confira as cartas já publicadas:

Instituto Tomie Ohtake
http://premioarquitetura.institutotomieohtake.org.br/correspondencias/

Japan House São Paulo
https://www.japanhouse.jp/saopaulo/culture/correspondenciasITO_01.html
https://www.japanhouse.jp/saopaulo/culture/correspondenciasITO_02.html

Instituto Tomie Ohtake
Instagram: https://www.instagram.com/institutotomieohtake
Facebook: https://www.facebook.com/inst.tomie.ohtake
Site: http://premioarquitetura.institutotomieohtake.org.br

Japan House São Paulo
Instagram: @japanhousesp 
Facebook: www.facebook.com/JapanHouseSP/ 
Site: www.japanhouse.jp/saopaulo 

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