Realizado no Centro Social
Marista Itapejara, Maratona de Robótica Aplicada teve como objetivos estimular
a criatividade com materiais reutilizados e buscar soluções sustentáveis para o
dia a dia
Um
grupo de crianças de Itapejara d”Oeste (PR) colocou a mão na massa e aprendeu
sobre cultura maker na última semana. O conceito, que tem como base a
ideia de que todas as pessoas podem consertar, modificar e criar objetos com as
próprias mãos, foi tema da Maratona de Robótica Aplicada promovida pelo Centro
Social Marista Itapejara, que atende gratuitamente crianças e adolescentes de 6
aos 16 anos.
Os
participantes da Maratona, realizada em parceria com o Sebrae Educação
Empreendedora e a Startup Educa Maker, criaram protótipos de robôs que podem
ajudar em tarefas diárias, em diferentes contextos, na área rural e urbana,
como o robô para distribuir sementes na terra para o plantio ou fazer a coleta
de lixo diretamente das lixeiras sem contato manual humano. Assim como o robô
que alimenta pets enquanto os donos estiverem ausentes de casa. Tudo isso com
material reutilizado.
Os alunos contaram com a presença dos pais nas
oficinas, e os projetos desenvolvidos e criados também podem ser
aplicados em casa, com materiais reutilizados. “Esse já é um desafio para nosso
futuro, desenvolver pessoas para que criem, explorem e acima de tudo pensem na
sustentabilidade do planeta, que de uma forma ou de outra vai gerar grandes
impactos sociais”, reforça a coordenadora pedagógica da unidade, Angela
Vaiciunas.
O
objetivo principal foi incentivar a expressão e a criatividade das crianças e
adolescentes na hora de buscar soluções sustentáveis, criativas e
colaborativas. “Utilizar a cultura maker na educação é trazer inovação
para os processos dentro e também fora dos espaços escolares”, explica Angela.
Criatividade nas soluções:
“robô-gato” faz sucesso
Ao
sair dos métodos tradicionais, a cultura maker promove a criatividade ao
buscar soluções para atividades simples. Foi assim para Felipe Gabriel Makoski,
de 9 anos. Ele e seu grupo construíram “Jeremias, o gato”, um robô no formato
do animal que tem a função de transportar materiais sólidos e líquidos. “O que
eu mais gostei foi concluir o nosso projeto, aprendi que não é tão fácil fazer,
mas é possível, e que usar materiais do nosso dia a dia pode ser muito útil
para o futuro”, ressalta Makoski.
O
projeto será realizado em várias escolas do Brasil nos próximos meses.
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