Especialistas
definem de forma simples palavras importantes para quem quer trabalhar com
tecnologias em 2019
A forma de fazer negócios muda a cada avanço tecnológico. Com novos recursos, serviços e tendências, surge também um vocabulário próprio, frequentemente derivado do inglês. Por isso, quem adentra esse ambiente pela primeira vez pode sentir-se perdido ou sobrecarregado por palavras como criptomoedas, blockchain, unicórnio e IoT, que significa Internet das Coisas.
Para dar suporte a quem deseja navegar por esse
mundo, cinco especialistas do Centro Universitário Internacional Uninter
elaboraram um glossário tecnológico. Cada um escolheu um termo que está em alta
em 2019 e detalhou seu significado. Acompanhe abaixo.
- Internet of Things (IoT)
ou Internet das Coisas
Quando a internet se popularizou no mundo, nos
anos 1990, o único meio para acessá-la eram os computadores. Com o tempo, foram
criados dispositivos como celulares, smartphones, tablets e videogames, que
também acessam a rede. Hoje, a tendência é que todos os dispositivos com que
temos contato no dia a dia passem a ser conectados por meio da internet.
“Já existem, por exemplo, pentes, chaveiros,
carros e até mesmo aparelhos de uso sexual que têm conexão à internet. O termo
‘Internet das Coisas’ representa o conceito de interligar tudo e também de
colher informações de uso de todos os dispositivos”, explica Frank Alcantara,
coordenador do curso de Engenharia de Computação da Uninter.
- Global Trading
Além da crescente digitalização, a sociedade
contemporânea passa também por um processo de internacionalização. Nesse
sentido, os países intensificam a negociação de produtos entre si. A
coordenadora do curso de Global Trading (do inglês, “negócios globais”) da
Uninter, Angela Cristina Kochinski, elucida que o campo surgiu para facilitar
transações logísticas e financeiras que envolvam mais de uma nação. “O profissional
da área domina as melhores ferramentas para realizar atividades de gestão e
processos no mercado internacional”, diz.
- Unicórnio
Diversos nomes de animais reais e figuras
mitológicas são usadas para categorizar empresas. O termo foi ressignificado por
Aileen Lee, fundadora da Cowboy Ventures, para designar startups com valor de
mercado superior a U$ 1 bilhão. O unicórnio foi escolhido por ser uma criatura
mística rara e preciosa. “A classificação mais popular na área de startups é a
de unicórnio. É um marco muito importante e dificílimo de alcançar”, diz
Armando Kolbe Júnior, coordenador do curso de Gestão de Startups e
Empreendedorismo Digital da Uninter.
No Brasil, alguns exemplos de unicórnios são as
startups Nubank, 99 e Movile (iFood).
- Criptomoedas
Criptomoedas são moedas digitais cujas transações
são registradas em um livro caixa com intricado sistema de segurança, chamado
blockchain. Diferentemente de moedas como o real, o dólar e o euro, não são
controladas por um órgão centralizador. Elas criaram um novo sistema
financeiro. Seu valor é determinado pela oferta e procura.
“A primeira criptomoeda a se consolidar foi
o bitcoin, por isso é a mais conhecida. Todas as outras são chamadas de
altcoins. No futuro, será possível usá-las para transações de compra e venda,
como já acontece no exterior. Por ora, são usadas como uma forma de
investimento e para transações digitais”, explana Daniel Cavagnari, coordenador
do curso de Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital da Uninter.
- Marketing de Influência
Enquanto o marketing tradicional aposta em
promover as marcas por meio de panfletos, outdoors e comerciais, o marketing de
influência confia em líderes, pessoas que desfrutam de grande autoridade
perante outras. São os chamados influenciadores, ou influencers, que se
popularizaram com as redes sociais. Por meio de seu trabalho, esses indivíduos
conquistam confiança e fidelidade do público, em uma relação autêntica. Logo,
conseguem convencê-lo facilmente a consumir determinado produto ou serviço.
“O consumidor está mais exigente e tem pouca
paciência para interrupções comerciais na TV, no rádio e na internet. Já os
influencers captam sua atenção de forma efetiva, além de terem grande
credibilidade”, pontua Achiles Júnior, coordenador do curso de Marketing
Digital da Uninter.
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